sábado, 2 de julho de 2011

Cemitério de árvores:Pirituba quer parque e não cemitério na região


Pirituba quer parque e não cemitério na região

Ambientalistas afirmam que empresa desmatou sem licença área de proteção para construir cemitério na Avenida Raimundo Pereira de Magalhães. Obra está embargada pela Justiça




fontehttp://www.diariosp.com.br/_conteudo/2011/07/100744-pirituba+quer+parque+e+nao+cemiterio+na+regiao.html


autor  - FABIO PAGOTTODIÁRIO SP


"Acordei com o grito dos pássaros. Era a natureza avisando que estava sendo destruída. Abri a janela e vi máquinas arrancando as árvores da área verde em frente ao meu prédio", disse a fisioterapeuta e ambientalista Regina Jasa. A cena  ocorreu em 2005. Desde esta época, Regina e um grupo de ambientalistas vêm tentando impedir a abertura de um cemitério em um terreno dentro de uma área de preservação ambiental, na Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, no cruzamento da Marginal Tietê com a Rodovia dos Bandeirantes, em Pirituba, na Zona Norte.

A dona do terreno, que é uma APP (Área de Proteção Permanente) de 99 mil metros quadrados, tirou dali um bosque com 3.300 árvores para fazer um cemitério. O Ministério Público diz que o desmatamento foi autorizado irregularmente pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente em 2004, quando a prefeita era Marta Suplicy (PT) e o secretário era Adriano Diogo (PT), hoje senadora e deputado estadual.O promotor Luiz Roberto Proença investiga o caso desde 2005, quando as primeiras árvores foram cortadas. "Descobrimos que diversas leis ambientais não foram respeitadas", disse. Em fevereiro, o promotor obteve liminar embargando a obra e entrou com ação contra o estado, a Cetesb, a Secretaria do Verde e Meio Ambiente e o ex-secretário Adriano Diogo, além do proprietário do terreno, Garzal Zarzur. 


foto: Vinicius Pereira/Diário SP
Obra parada: terreno em Pirituba foi desmatado de maneira irregular, segundo o Ministério Público. Ação embargou a obra de cemitério, que teria 30 mil jazigos. Local tem nascentes e lei proíbe túmulos no local




























Segundo Proença, houve dano ambiental grave. Além do corte do bosque, o local, por onde passa um lençol freático, foi terraplanado. Um riacho que havia ali foi canalizado. "Muita coisa está errada. A licença para cortar as árvores foi concedida pela Secretaria do Verde na última semana antes do secretário Diogo deixar o cargo e sem autorização do Ibama e da Cetesb. A decisão contrariou até mesmo pareceres da própria secretaria", diz o promotor. "Cerca de 85% do terreno foi impermeabilizado pela obra. Isso pode provocar enchentes", falou. "Além disso, a lei é clara: cemitérios não podem ser construídos próximos a rios, riachos e sobre lençóis freáticos até um metro e meio de profundidade. No terreno do lençol aflora até um metro em alguns pontos", explicou.Além de pagamento de multa e a recuperação do terreno, o promotor pediu a cassação dos direitos políticos de Adriano Diogo. Se condenado, Diogo será punido com a perda do cargo e fica inelegível por oito anos. "Queremos as árvores de volta e não um cemitério. Tenho uma sugestão de projeto para fazer  o Centro de Estudos Ambientais de Pirituba", disse o consultor ambiental Edmilson Macedo, de 48 anos. "Nadei e pesquei no riacho que havia aqui, quando eu era criança. Dói meu coração ver o que fizeram", falou o historiador Wilson Alves de Castro, de 78 anos. Regina, Edimilson e Wilson já organizaram abaixo-assinado contra a construção do cemitério com adesão de mais de cinco mil pessoas, além de realizar protestos.

O dono /O terreno é de Garzal Zarzur, que comprou a área em 1959. De acordo com a filha dele, a advogada Carla Zarzur, Garzal tem todas as licenças ambientais e autorizações para a construção do cemitério. "Mas vamos acatar qualquer que seja a decisão da Justiça", afirmou a advogada.O deputado Diogo disse que não agiu errado e vai se defender na Justiça. "Não há crime nenhum em aprovar autorizações de corte de árvores nos últimos dias de mandato", afirmou.

Guerreira 
Defensora de causas ambientais desde criança, Regina Jasa acionou o Ministério Público para verificar a regularidade da obra do cemitério. "Só temos um planeta. Um cemitério aqui afeta não só o entorno, e por  várias gerações. O que está em jogo aqui é a herança que vamos deixar para nossos filhos e netos."

Tristeza 
O historiador Wilson Alves de Castro, de 78 anos, nadou e pescou com seu pai no riacho que foi canalizado durante a construção do cemitério. "Esse lugar me traz muitas lembranças. Foi a fazenda de Anastásio Capuava, e depois foi do Frigorífico Armour. Triste ver como ficou sem árvores", lamenta Wilson.

Comunicar la sostenibilidad. Guía para periodistas.


http://www.unescoetxea.org/dokumentuak/comunicar.pdf


Baixe guia de sustentabilidade para jornalistas


autoria e fonte: http://monitorando.wordpress.com/2011/06/30/baixe-guia-de-sustentabilidade-para-jornalistas/

Um dos temas mais emergentes do momento – sustentabilidade – requer conhecimento aprofundado, preparo técnico e sensibilidade para ser abordado por jornalistas. Um bom guia para coberturas deste tipo já está disponível em espanhol. Lançado pela Unesco, está em formato PDF, tem 4,7 Megabites e 106 páginas. Baixe aqui. http://www.unescoetxea.org/dokumentuak/comunicar.pdf

(dica de António Granado)

Filtros: Super areia deixa água cinco vezes mais pura

Super areia deixa água cinco vezes mais pura

SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Super areia deixa água cinco vezes mais pura. 24/06/2011. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=super-areia-purificacao-agua. Capturado em 02/07/2011. 

Redação do Site Inovação Tecnológica - 24/06/2011
Super areia para purificação de água
A super areia tem uma capacidade de filtragem cinco vezes superior à da areia regular. [Imagem: Gao et al./ACS]

Cientistas desenvolveram uma técnica para transformar a areia comum - o material filtrante mais usado em todo o mundo para purificar a água potável - em uma "super areia".
A super areia tem uma capacidade de filtragem cinco vezes superior à da areia regular.
Nanomaterial
Mainak Majumder e seus colegas da Universidade Rice, nos Estados Unidos, lembram que a areia tem sido usada para purificar a água há mais de 6.000 anos - a areia ou cascalho de filtração de água é endossada pela Organização Mundial de Saúde.
A transformação da areia em super areia começou com um nanomaterial chamado óxido de grafite.
Os pesquisadores usaram um método simples para recobrir os grãos de areia com as nanopartículas de óxido de grafite.
O novo material filtrante conseguiu remover inclusive o metal pesado mercúrio, além das moléculas de corantes diluídas na água.

Filtro de metais pesados
No teste com o mercúrio, a areia comum ficou saturada em 10 minutos de filtração, enquanto a super areia absorveu o metal pesado por mais de 50 minutos.
Segundo os cientistas, "o desempenho da filtragem é comparável a alguns filtros de carbono ativado disponíveis comercialmente." - com a vantagem de que a super areia deverá ser um material muito mais barato.
"Estamos agora pesquisando estratégias que nos permitirão montar as partículas funcionalizadas de óxido de grafite sobre os grãos de areia de forma a aumentar ainda mais a eficiência de remoção de contaminantes," escrevem eles.
A mesma equipe já havia desenvolvido um nanofiltro usando nanotubos de carbono, capaz de remover vírus e bactérias da água. A dificuldade de processamentos dos nanotubos de carbono, contudo, tornam aquele nanofiltro menos custo-efetivo.
Bibliografia:

Engineered Graphite Oxide Materials for Application in Water PurificationWei Gao, Mainak Majumder, Lawrence B. Alemany, Tharangattu N. Narayanan, Miguel A. Ibarra, Bhabendra K. Pradhan, Pulickel M. AjayanApplied Materials & InterfacesVol.: 3 (6), pp 1821-1826DOI: 10.1021/am200300u




  • Aviões em desmatamento na Amazônia...piloto é o novo criminoso ambiental!


    Ibama flagra uso de aviões em desmatamento na Amazônia


    01/07/2011 - 08h21


    autoria: KÁTIA BRASIL
    DE MANAUS

    O Ibama identificou uma área de floresta amazônica, do tamanho de 180 campos de futebol, destruída pela ação de herbicidas.
    A terra, que pertence à União, fica ao sul do município amazonense de Canutama, na divisa com Rondônia. O responsável pelo crime ambiental ainda não foi identificado pelo órgão.
    Em sobrevoo de duas horas de helicóptero, na segunda semana de junho, analistas do Ibama observaram milhares de árvores em pé, mas desfolhadas e esbranquiçadas pela ação do veneno.
    Encontraram também vestígios de extração de madeira por motosserras e queimadas, práticas usadas para limpar o terreno. Especialistas dizem que os agrotóxicos, pulverizados de avião sobre as florestas nativas, matam as árvores de imediato, contaminam solo, lençóis freáticos, animais e pessoas.
    Anteontem, a Folha informou que o Ibama apreendera quatro toneladas de agrotóxicos que seriam usados para esse fim. Até agora, o único registro de uso dessas substâncias em desmatamentos no Estado era de 1999.
    O Ibama de Rondônia, por sua vez, afirma que, em 2008, flagrou uma área de cinco hectares destruída por herbicidas na região de São Francisco do Guaporé.



    FLORESTAS PÚBLICAS

    Jerfferson Lobato, chefe da Divisão de Controle e Fiscalização do Ibama no Amazonas, afirma que o uso de agrotóxicos acelera o desmatamento de florestas públicas (pertencentes à União ou aos Estados), que são um dos alvos da ação de grileiros, fazendeiros e madeireiros.
    O fenômeno é recente, no entanto. O mais comum é devastar com motosserras, tratores e queimadas.
    "Eles [os infratores] mudaram de estratégia porque em pouco tempo conseguem destruir mais áreas com os agrotóxicos. Assim, deixam de mobilizar muitos extratores para driblar a fiscalização do Ibama", afirmou Lobato.
    O Ibama chegou à área destruída, de 178 hectares, depois que o sistema por satélite Deter (Detecção do Desmatamento em Tempo Real), do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), apontou indícios do crime ambiental. "Fomos verificar e confirmamos a destruição."
    Para encontrar o local no sul de Canutama (555 km em linha reta de Manaus), os analistas ambientais do Ibama partiram de helicóptero de Humaitá (AM) em direção a Porto Velho (RO).
    A terra atingida fica entre o Parque Nacional de Mapinguari e a terra indígena Jacareúba/Katawixi, que ainda não foi demarcada. De acordo com o chefe da delegacia especializada em repressão contra crimes ambientais e patrimônio histórico da Polícia Federal, delegado Carlos André Gastão, pulverizar agrotóxicos em florestas é crime.
    Um inquérito deve ser aberto para investigar a denúncia, após a notificação do Ibama. "A pessoa será responsabilizada pelo uso indevido de agrotóxicos e pelo desmatamento", disse. A multa pode chegar a R$ 2 milhões, afirma o órgão.

    ALTA E BAIXA
    O Inpe divulgou ontem os dados do Deter correspondentes ao mês de maio deste ano. Foram derrubados 268 km² de mata na Amazônia, um aumento em torno de 2,5 vezesem relação ao mesmo mês do ano passado.
    É, no entanto, uma desaceleração no desmate em relação aos meses de março e abril, quando a média da área derrubada chegou a quase 300 km². O governo atribui a diferença ao fortalecimento da fiscalização em abril.

    CSI (Crime Scene Investigation) São Paulo...dos lixos?


    Queixa fará empresa de lixo de São Paulo receber menos


    01/07/2011 - 22h22


    EVANDRO SPINELLI
    DE SÃO PAULO


    As empresas que serão contratadas para fazer a limpeza das ruas da cidade de São Paulo terão de cumprir metas de aprovação.
    Almeida Rocha/Folhapress
    Funcionário da Loga recolhe lixo em São Paulo
    Funcionário da Loga recolhe lixo em São Paulo
    Se houver muita reclamação dos moradores pela sujeira, terão desconto no valor recebido. Se o número de queixas aumentar, o contrato poderá ser rescindido.
    Essa regra, que hoje não existe em nenhum contrato da Prefeitura de São Paulo, será incluída no edital da licitação do novo modelo de limpeza urbana, anunciado nesta sexta-feira pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD).
    Os principais detalhes da licitação foram antecipados pela Folha no domingo.
    Entre as exigências estará a instalação de 150 mil novas lixeiras na cidade --hoje são 35 mil -- equipadas com chips para leitura ótica.
    O contrato ainda vai prever que as mesmas empresas que varrem a rua cuidarão também das bocas de lobo.
    A limpeza é de responsabilidade das subprefeituras. Nas próximas semanas, Kassab vai transferir a atividade para a Secretaria de Serviços, responsável pelos contratos de limpeza.
    Como o novo contrato será bilionário (R$ 2,1 bilhões para três anos), com muitos serviços concentrados, só empresas de grande porte poderão participar da licitação.
    A medida é contestada por Gilson Lameira, ex-diretor do Limpurb (Departamento de Limpeza Urbana) da Prefeitura de São Paulo.
    "Eu fico muito preocupado quando se fala em centralizar. Os contratos ficam muito grandes, difíceis de fiscalizar", afirmou.
    Os atuais contratos dos serviços de varrição de ruas terminam no dia 3 de novembro. Dificilmente uma licitação desse porte é concluída em tão pouco tempo, por conta das impugnações de editais e acordos entre as empresas. Mas o secretário de Serviços, Dráusio Barreto, disse acreditar que o processo de contratação será concluído até setembro.

    COMO É HOJE
    A limpeza urbana de São Paulo é dividida em vários contratos atualmente. A coleta de lixo domiciliar é o único que não sofrerá alteração. Duas empresas, Loga e Ecourbis, prestam o serviço com contratos até 2024.
    A varrição é feita por cinco empresas, uma em cada região da cidade (norte, sul, leste, oeste e centro).
    Limpeza de bocas de lobo, galerias de águas pluviais e pontos viciados de lixo, administração dos ecopontos, operação cata-bagulho, instalação de lixeiras e retirada de faixas e cartazes são serviços prestados pelas subprefeituras diretamente ou por empresas terceirizadas.
    Agora, todas essas tarefas serão concentradas em apenas duas empresas, divididas em áreas idênticas às da coleta de lixo domiciliar.
    "Antes, ninguém sabia quem era o dono do lixo. Agora, vai ter nome, sobrenome e RG. Se tiver um papel de bala no chão, a empresa vai ter de tirar", afirmou o secretário de Serviços.


    Planejamento familiar e a sustentabilidade

    Nascimento cai em favelas do Rio e bairros pobres de SP 


    Estudo aponta menos crianças de zero a quatro anos em grandes áreas carentesTendência foi verificada em regiões de baixa renda das duas capitais, mas não significa que a população estagnou

    São Paulo, sábado, 02 de julho de 2011 


    http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0207201101.htm


    ANTÔNIO GOIS
    FABIO GRELLET


    DO RIO 


    A dona de casa Maria José Sousa, 29, que desde os dez anos mora no Complexo do Alemão, área de favelas na zona norte do Rio, tem 11 irmãos, mas apenas um filho. Ela diz que poderia ter mais, só que teve apenas um para dar mais qualidade de vida a Marcello, 2."Minha mãe não tinha informação, não sabia como evitar filhos. Hoje, todo mundo sabe o que fazer. Para ter um monte de filhos, só sendo rico. Eu e meus irmãos passamos dificuldades, e não quero que o Marcello viva a mesma situação", diz Maria.O relato ajuda a entender um fenômeno no Censo 2010 do IBGE: a população de zero a quatro anos já cai nas maiores favelas do Rio e em distritos pobres paulistanos.No Rio, pela primeira vez o número de crianças com até quatro anos caiu no Complexo do Alemão (-22%), na Maré (-17%) e na Rocinha (-6%).Em todas essas favelas, o movimento na década de 90 era de crescimento. Tanto no Rio quanto em São Paulo, considerando todos os bairros, a queda foi de 19%.Em São Paulo, devido à organização administrativa da cidade, não é possível analisar bairros ou favelas.Mas a comparação por distrito mostra que mesmo aqueles com baixo Índice de Desenvolvimento Humano já registram queda.É o caso do Grajaú (-25%), na zona sul, e do Jardim Helena (-33%) ou do Lajeado (-29%), ambos na zona leste.

    FECUNDIDADE EM QUEDA

    A queda no número de crianças nessas áreas não significa que a população parou de crescer como um todo. Famílias podem se mudar, aumentando ou diminuindo a população nessas áreas.Na Rocinha, por exemplo, o número de habitantes cresceu 23%, apesar de a população com menos de quatro anos ter caído 6%.Mas o fenômeno é um forte indício de queda da fecundidade, antes restrita apenas às áreas mais ricas.O aumento da escolaridade e da renda e um maior acesso a serviços de saúde entre as mulheres mais pobres são causas prováveis dessa diminuição.O pesquisador do IBGE Gabriel Borges afirma que a queda da fecundidade no país é constante desde a década de 60, mas aconteceu primeiro entre as mulheres mais escolarizadas nos grandes centros urbanos."A tendência é de convergência nas taxas, pois, entre os mais ricos, já não há mais espaço para queda porque a média de filhos por mulher já era muito baixa", afirma.

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    Lei 11.935/09 e a nova cobertura de planejamento familiar


    O Planejamento familiar é um conjunto de ações que visam a conscientização e a prevenção da gravidez. As medidas são tomadas pelo Governo a fim de orientar e informar o povo sobre os métodos contraceptivos.

    Diferentemente do controle de natalidade, o planejamento familiar é a propagação cultural de ações com o objetivo de prevenir gestações. Mas a opção pela gravidez permanece a disposição das famílias.

    Campanhas de conscientização, distribuição de preservativos, injeções e pílulas contraceptivas fazem parte do programa estatal.

    Para complementar, no dia 12 de maio de 2009 foi sancionada a lei 11.935 que alterou a lei dos planos de saúde e acrescentou uma obrigação para as operadoras de planos de Saúde.

    De acordo com o novo artigo 35-C, inciso III da Lei 11.935/09, é obrigatória a cobertura do atendimento nos casos de planejamento familiar.

    O impacto da nova lei que incluiu o planejamento familiar no rol de cobertura obrigatória dos planos é justamente a maior seriedade e segurança em procedimentos deste gênero.

    A Agência Nacional de Saúde comentou a nova lei e a inclusão dos procedimentos da seguinte forma:

    "Apesar de muitos procedimentos contraceptivos como vasectomia, laqueadura tubária e colocação do dispositivo intrauterino (DIU) já constarem do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS desde o dia 2 de abril de 2008, a ANS não considerava a simples existência desses procedimentos como ações de Planejamento Familiar. Afinal, de acordo com a Lei nº 9.263, o conceito de planejamento familiar engloba ações integradas, inclusive referentes a educação em saúde e aconselhamento. Agora, uma ação muito mais integral fará parte desta cobertura obrigatória." (www.ans.gov.br).
    Portanto, vasectomia, laqueadura ou colocação de DIU são obrigatórios pois se tratam de medidas de planejamento familiar, previsto na nova legislação.


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    Enviado por  em 06/08/2009


    Repórter: Juliana Kunc Dantas
    A realidade fala por si. No Brasil, o planejamento familiar ainda é privilégio de poucos. Os mais necessitados não têm acesso a métodos contraceptivos ou a cirurgias de esterilização, como a laqueadura e a vasectomia. Muitas vezes, a única saída é o aborto clandestino, que mata cerca de 200 mil mulheres por ano no país.
    M,as na comunidade da favela de Paraisópolis, em São Paulo, uma iniciativa pioneira tem procurado levar orientação e acompanhamento médico gratuito às famílias. É o que mostra mais uma reportagem da série "Vida em Família".

    Da prática aos tribunais: Sustentabilidade Jurídica... jurisprudência ambiental


    Justiça concede liminar contra lei de sacolas plásticas


    01/07/2011 - 09h00



    O Tribunal de Justiça derrubou, em caráter liminar, a lei que proíbe a distribuição de sacolinhas plásticas em supermercados na cidade de São Paulo, informa a coluna Mercado Aberto de hoje na Folha.
    íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

    Supermercados de SP irão banir sacolinha plástica até janeiro

    A decisão foi tomada na quarta-feira e publicada ontem no "Diário da Justiça".
    A lei havia entrado em vigor em maio, mas garantia um período de adaptação aos estabelecimentos comerciais até 31 de dezembro.
    O Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de São Paulo foi quem entrou com a ação.


    Justiça concede liminar contra lei de sacolas plásticas




    O Tribunal de Justiça derrubou, em caráter liminar, a lei que proíbe a distribuição de sacolinhas plásticas em supermercados na cidade de São Paulo.A decisão foi tomada na quarta-feira e publicada ontem no "Diário da Justiça".A lei havia entrado em vigor em maio, mas garantia um período de adaptação aos estabelecimentos comerciais até 31 de dezembro.O procurador-geral do município, Celso Coccaro, afirmou que a prefeitura ainda não foi notificada, mas que irá recorrer da decisão no Supremo Tribunal Federal.O Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de São Paulo foi quem entrou com a ação contra a prefeitura e a Câmara Municipal. A instituição acionou a Justiça em outras 20 cidades por causa de leis que proíbem as sacolinhas.O desembargador Luiz Pantaleão, que concedeu a liminar, não quis falar sobre o assunto. A ação ainda será julgada pelo órgão especial do Tribunal de Justiça.


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    O laboratório dos sem-sacolinha


    Moradores de Jundiaí mudam rotina após veto a sacolas plásticas nos supermercados, que será ampliado a todo o Estado

    29 de junho de 2011 | 0h 07

    autoria: Tatiana Fávaro, O Estado de S. Paulo

    Sempre que vai ao supermercado em Jundiaí (SP), o aposentado José Carlos Oliveira Delgado, de 82 anos, é parado por alguém que quer saber onde conseguiu o carrinho de compras. “Saio de casa com uma mala e volto com isto”, mostra, enquanto ensina a transformar a mala 007 de plástico trazida do Canadá num carrinho com rodas. “Eu já fazia compras com ele, mas não prestavam tanta atenção.”
    Paulo Liebert/AE
    Paulo Liebert/AE
    Alexandre Ienne com a ecobag que ganhou da noiva: novos hábitos
    Delgado usa exclusivamente a mala-carrinho nas compras desde agosto, quando começou a valer acordo da prefeitura com a Associação Paulista de Supermercados (Apas) que veta a distribuição de sacolas de plástico derivado de petróleo. No mês passado, o governo e a Apas estenderam o veto a todo o Estado. Com isso, Jundiaí virou uma espécie de laboratório de novos hábitos que os paulistas terão de incorporar até 25 de janeiro.
    Um exemplo de adaptação à vida sem sacolinhas é o do personal trainer Alexandre Ienne, de 34 anos. Ienne, que mora sozinho, costumava pedir sacolinhas extras no supermercado para usar nas lixeiras de casa. Agora, acondiciona todo o lixo em um saco maior e o descarrega na lixeira do prédio. “Tinha preguiça de fazer isso, mas é tudo questão de mudar de hábitos.” 

    Presente. A transição ecofriendly teve seus percalços. “No começo esquecia de levar alguma coisa para transportar compras. Saía com as coisas na mão e elas iam para casa jogadas no chão do carro”, diz Ienne, que se acostumou a usar uma ecobag de grife, presente da noiva, Maria Elisa.
    O personal trainer também passou a recorrer às sacolas de pano fora dos supermercados. “Ia para cima e para baixo com coisas nas sacolinhas de plástico. Para um churrasco, levava tudo dentro delas. Agora uso as de pano que deixo no carro.”
    A farmacêutica bioquímica Tânia do Amaral, de 57 anos, optou pela praticidade. Ela mora com outras quatro pessoas: o filho, a nora e dois netos, de 2 e 5 anos. A produção de lixo é considerável, agravada pelas fraldas sujas do caçula. Tânia fez as contas e concluiu que sacos de lixo tradicionais seriam mais caros que sacolas biodegradáveis, feitas a partir de amido de milho, vendidas a R$ 0,19 nos supermercados de Jundiaí. “Antes, eu usava as sacolinhas no lixo do banheiro e da cozinha. Continuo usando, só que agora as biodegradáveis.”
    Segundo a prefeitura, entre agosto e maio 198 milhões de sacolinhas deixaram de ser descartadas em aterros e no ambiente em Jundiaí. Isso equivale a 720 toneladas de plástico.

    Cético. “Não conseguíamos ver como o consumidor faria essa transição. Eu era um pouco cético”, diz o diretor de Sustentabilidade da Apas, João Sanzovo Neto. “Essa foi a surpresa mais legal: ver que o cliente não só aderiu, como cobrou dos supermercados que não tinham aderido.”

    Alguns consumidores, porém, acham que o programa deveria avançar mais. Para o aposentado Delgado, embora sobrem opções para levar compras, como sacolas de pano e palha, faltam incentivos para o bolso do cliente. “Seria interessante se o supermercado facilitasse a compra de carrinhos de mão ou de sacolas de pano a preços acessíveis. Mas isso parece utópico, não é?”
    Cidade reduz em 95% distribuição de sacolas plásticas
     
    Nos últimos dez meses, de acordo com a Apas, Jundiaí reduziu em 95% a distribuição das sacolas plásticas. A cidade consumia 22 milhões de unidades por mês, somente nos supermercados. Esse número equivale a 80 toneladas de plástico filme – matéria-prima usada na produção das sacolinhas.

    De acordo com Patrícia Russi, diretora de Marketing dos Supermercados Russi, que tem 8 lojas na região de Jundiaí, em todas as unidades no município estão à venda sacolas retornáveis e há caixas de papelão disponíveis para o transporte das compras.
    “As sacolinhas biodegradáveis estão à disposição apenas nas lojas de Jundiaí. Mas já estudamos a possibilidade de levar essa opção as outras cidades nas quais temos loja”, afirma.
    Segundo a Apas, após a campanha em Jundiaí, a associação foi procurada por representantes de prefeituras de cidades como Monte Mor, Americana, Sorocaba, Ribeirão Preto, Bauru e Marília. Todos interessados em saber mais sobre a iniciativa. 
    



    Aprovado benefícios públicos na ordem de R$ 420 milhões ao Itaquerão


    Câmara aprova, mas condiciona incentivo ao Itaquerão à abertura da Copa

    01/07/2011 - 22h34


    autoria: BERNARDO ITRI
    DO PAINEL FC


    A Câmara Municipal de São Paulo aprovou em segunda votação, na noite desta sexta-feira, o projeto que dá incentivos fiscais para a construção do estádio do Corinthians, em Itaquera (zona leste de SP), mas condicionou esse apoio à cidade receber o jogo de abertura da Copa-2014. Foram 39 votos favoráveis contra 15 contrários.

    Corinthians divulga novas imagens do Fielzão e cutuca rivalBanco se afasta da negociação para financiar o Itaquerão

    Então, ficou aprovado benefícios públicos na ordem de R$ 420 milhões ao Itaquerão se a Fifa realmente confirmar que o estádio abrirá a Copa.
    Agora, esse projeto será encaminhado ao prefeito Gilberto Kassab que deverá sancioná-lo ou vetá-lo.
    Caso essa votação fosse adiada e só ocorresse na próxima terça, dia 5, ultrapassaria o limite fixado pelo presidente do Corinthians, Andres Sanchez, em entrevista nesta segunda à Folha. "Se [o contrato] não for assinado nos próximos dias, até o dia 3 ou 4 [de julho], São Paulo fica sem estádio para a Copa [do Mundo de 2014]", ameaçou.
    Ontem, a Fifa decidiu adiar de julho para outubro a reunião que definirá o palco da abertura do Mundial e as cinco cidades sede da Copa das Confederações-2013.
    Nesta sexta-feira, o Corinthians divulgou novas imagens do projeto do estádio que será construído na zona leste da capital paulista.

    Divulgação
    Imagem do fundo do campo, onde será construída a arquibancada móvel; clique na foto e veja mais
    Imagem do fundo do campo, onde será construída a arquibancada móvel;
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