terça-feira, 12 de julho de 2011

URBANIZAÇÃO SUSTENTÁVEL DE FAVELAS

Urbanização de Favelas: a experiência do PAC


Fonte: http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosSNH/ArquivosPDF/PAC_Urbanizacao_de_Favelas_Web.pdf


Autoria: Brasil. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Habitação
Urbanização de Favelas: a experiência do PAC – Ministério das Cidades, Secretaria Nacional de Habitação. – Brasília, 2010.
88 p.
1. Habitação - Brasil. 2. Política Habitacional – Brasil. 3. Política Urbana







SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 8
INTRODUÇÃO 9
ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS 10
CONCEITO DAS INTERVENÇÕES 12
Integração urbana 13
Moradia digna 14
Regularidade fundiária 16
Inclusão social 18
Componente ambiental 20
TERRITORIALIZAÇÃO DOS INVESTIMENTOS 22
Critérios de prioridade para seleção de áreas de intervenção 23
PRINCIPAIS ATORES 26
Impulso do PAC na reestruturação do setor habitacional 27
IMPLEMENTAÇÃO 28
Processo de seleção e contratação dos projetos 29
Monitoramento da execução 30
INVESTIMENTOS 32
TIPOLOGIA DAS INTERVENÇÕES 34
ALGUMAS EXPERIÊNCIAS EM CURSO 36
Obras de grande porte, envolvendo eliminação de risco e deficiências de infraestrutura urbana 38
Obras com articulação e integração no território 62
Obras para recuperação de áreas ambientalmente degradadas 65
Obras de apoio a expansão de infraestrutura logística do país 76
Obras em patrimônio da União 79
Complementação de obras já iniciadas 81

MAPEAMENTO DE RISCOS EM ENCOSTAS E MARGENS DE RIOS


MAPEAMENTO
DE RISCOS
EM ENCOSTAS E
MARGENS DE RIOS



Autoria: Brasil. Ministério das Cidades / Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT
Mapeamento de Riscos em Encostas e Margem de Rios / Celso Santos Carvalho,
Eduardo Soares de Macedo e Agostinho Tadashi Ogura, organizadores – Brasília:
Ministério das Cidades; Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT, 2007

SUMÁRIO  7
Introdução........................................................................... 09
Capítulo 1: Introdução ao Gerenciamento
de Áreas de Risco......................................... 13
Capítulo 2: Conceitos básicos de risco e de
Áreas de risco............................................... 23
Capítulo 3: Identificação, análise e mapeamento de
áreas de risco de escorregamentos............. 27
Capítulo 4: Apresentação de roteiro metodológico
para análise de risco e mapeamento
de áreas de risco em setores de
encosta e de baixada.................................... 49
Capítulo 5: Identificação, análise e mapeamento de
áreas de risco de enchentes e inundações ... 87
Capítulo 6: Noções de sistema de informações geográficas
como ferramenta na gestão municipal.........113
Capítulo 7: Gerenciamento de Áreas de Risco:
Medidas Estruturais e Não-Estruturais....... 123
Capítulo 8: Plano Preventivo de Defesa Civil – PPDC ... 141
Capítulo 9: Introdução ao treinamento de campo
em área de risco previamente
escolhida com aplicação do roteiro
metodológico e montagem do PPDC.......... 157
Bibliografia.............................. 161 
Anexo I.............................................................................. 165
Anexo II............................................................................ 169


Eficiência Energética em Habitações de Interesse Social

Eficiência Energética em Habitações de Interesse Social


Fonte: http://www.cidades.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=242:cadernos-do-ministerio-das-cidades&catid=73&Itemid=107





INTRODUÇÃO 7
PANORAMA ENERGÉTICO NACIONAL 9
ESTRUTURA DO MERCADO DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL 11
CONSUMO DE ENERGIA FRENTE AO CENÁRIO ECONÔMICO 13
CONSUMO DE ENERGIA FRENTE À DINÂMICA POPULACIONAL 14
POTENCIAL DE ECONOMIA DE ENERGIA ELÉTRICA NAS EDIFICAÇÕES 16
REFLEXÕES SOBRE O SEGMENTO DAS HABITAÇÕES DE INTERESSE
SOCIAL E SEU PAPEL NA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 19
DIRETRIZES DE PROJETO PARA HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL 22
CONCEITOS BÁSICOS DE PROJETO E ZONEAMENTO BIOCLIMÁTICO
BRASILEIRO 25
ZONEAMENTO BIOCLIMÁTICO BRASILEIRO 29
O MICROZONEAMENTO BIOCLIMÁTICO PARA A ESCOLHA DE
ESTRATÉGIAS ARQUITETÔNICAS LOCAIS 32
ESTRATÉGIAS PARA CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 35
VENTILAÇÃO PERMANENTE 37
VENTILAÇÃO CONTROLADA 47
RESFRIAMENTO EVAPORATIVO 49
MASSA TÉRMICA PARA RESFRIAMENTO 53
RESFRIAMENTO ATIVO (AR-CONDICIONADO) 54
UMIDIFICAÇÃO 57
MASSA TÉRMICA PARA AQUECIMENTO 58
AQUECIMENTO SOLAR PASSIVO 60
CALEFAÇÃO 61
ILUMINAÇÃO NATURAL 64
SOMBREAMENTO 67
USO DA ENERGIA SOLAR – COLETORES SOLARES TÉRMICOS 75
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E BIBLIOGRAFIA DE APOIO 85
SITES DE INTERESSE 86
GLOSSÁRIO 87
ANEXOS 91
O PAPEL DA VENTILAÇÃO NATURAL NAS EDIFICAÇÕES – METODOLOGIA
DE OBTENÇÃO DA PROPOSTA DE ZONEAMENTO EÓLICO PARA FINS DE
LEVANTAMENTO DO POTENCIAL DE USO EM HIS 93
DIAGRAMA BIOCLIMÁTICO DE GIVONI 107
TIPOS POSSÍVEIS DE ABERTURAS DE JANELAS. VANTAGENS E DESVANTAGENS 108
DIVERSOS FATORES DE SOMBRA NORMALMENTE UTILIZADOS EM PROJETOS 110
VALORES DE TRANSMISSÃO DE CALOR PARA VIDROS 110
FATORES DE REFLEXÃO (%) DE DIFERENTES MATERIAIS OPACOS E CORES (FONTE:
CINTRA DO PRADO, L. – ILUMINAÇÃO NATURAL – SÃO PAULO – FAU – USP, 1961) 111
TABELA DE ILUMINAMENTO MÉDIO EM PLANO HORIZONTAL 112
ALGUNS SOFTWARES DE APOIO À CONCEPÇÃO DE HIS 113


Animais driblam calor na Itália com frutas congeladas


Animais driblam calor na Itália com frutas congeladas


12/07/2011 - 14h51


Na Itália, onde uma onda de calor atinge o país, os animais de um zoológico em Roma estão fazendo a festa com frutas congeladas que são dadas pelos tratadores para que os bichos se refresquem durante o verão europeu.


Os termômetros chegaram a marcar, nesta terça-feira, 40º C em várias cidades italianas.
No Brasil, onde o frio predominou nas últimas semanas, um orangotango ganhou um cobertor para se aquecer no inverno brasileiro.


Associated Press
Lêmure tenta abocanhar melancia em dia quente na Itália; veja galeria de fotos
Lêmure tenta abocanhar melancia em dia quente na Itália; veja galeria de fotos

Energia solar tem inúmeras aplicações

Energia solar tem inúmeras aplicações


Captada por painéis fotovoltaicos, é usada em bombeamento de água, iluminação rural, cercas, telefonia e irrigação
06 de julho de 2011

http://www.fatorambiental.com.br/portal/index.php/2011/07/11/energia-solar-tem-inumeras-aplicacoes/

Fernanda Yoneya – O Estado de S.Paulo


Além da já conhecida energia solar térmica, usada para aquecimento de água, um outro tipo de energia solar, a fotovoltaica, pode ser uma importante fonte de eletricidade na zona rural. Trata-se de uma modalidade já empregada no País há mais de 20 anos, sobretudo em áreas mais isoladas no Norte e Nordeste, onde a rede elétrica não chega. De acordo com o economista Walter Bodra, porém, que trabalha com energia solar há mais de dez anos, a tecnologia poderia ser mais difundida no Brasil.
“As aplicações da tecnologia fotovoltaica são inúmeras: iluminação rural, sistema de telefonia, bombeamento de água, cerca elétrica, sistemas de irrigação, oxigenação de lagos, entre outras”, cita o economista.
A tecnologia é composta por um painel fotovoltaico, formado células de silício, material encontrado em abundância na natureza e largamente utilizado na indústria eletrônica. “Este painel permite transformar a luminosidade em eletricidade, formando uma corrente contínua”, explica Bodra.
Kit completo. Os painéis de silício são importados e têm dimensões variadas. Conforme a finalidade de cada projeto, são interligados para gerar a energia desejada. Cada kit pode conter, além das placas, uma bateria, usada para armazenar a energia gerada pelo painel. “A eletricidade gerada pode ser descarregada em uma bateria.” “Uma placa de 68 centímetros por 68 centímetros, por exemplo, pode gerar 50 watts de potência”, afirma Bodra.
Em países da Europa, na China e no Japão, onde a energia solar fotovoltaica é mais difundida, é comum encontrar residências com telhados cobertos por painéis de silício. “Nesses países, os painéis são interligados à rede elétrica e a eletricidade que não é consumida na residência vai para a rede elétrica e a concessionária paga por essa energia extra”, diz. “Ou seja, o morador ainda tem mais uma fonte de renda”, conta o economista. No Brasil, diz ele, a energia fotovoltaica já é adotada com sucesso em mais de 2 mil edifícios em Belo Horizonte.
O custo da tecnologia fotovoltaica, segundo ele, é muito variável, pois depende de cada caso e do porte do projeto. Para cada caso é elaborado um projeto individual, com um sistema dimensionado para uma determinada finalidade.
“Mas para se ter ideia, a instalação de um sistema completo para gerar energia para uma cascata de piscina, com finalidade ornamental, por exemplo, custa R$ 1.980 (kit menor) e R$ 2.680 (kit maior). Os painéis fotovoltaicos são ligados diretamente na bomba d”água e, se houver sol, começam a funcionar na hora”, explica.
“O custo-benefício da tecnologia compensa, porque o sistema, além de ter vida útil longa, praticamente não exige manutenção específica.” O especialista calcula que a economia na conta de luz, com a adoção da energia solar fotovoltaica, chegue a até 40%. “Mas não é apenas a questão financeira. Mais importante é que se trata de uma fonte de energia limpa, 100% responsável.”


Apoio na gestão de resíduos

  06.07.11

Apoio na gestão de resíduos


Unidade para reciclagem de resíduos da construção e demolição é adquirida pelo IPT para difusão tecnológica



O Instituto de Pesquisas Tecnológicas recebeu no mês de maio uma unidade para reciclagem de resíduos de construção e demolição (RCD) de baixo custo com o objetivo de realizar trabalhos de difusão tecnológica em pequenos municípios. A compra do equipamento permitirá ao Laboratório de Materiais de Construção Civil do IPT o uso da ferramenta em projetos de transferência de tecnologia de gestão, no ensino de práticas de controle de qualidade de material e na criação de cartilhas de uso e aplicação dos resíduos.

Dados do censo demográfico do IBGE em 2010 apontam a existência de 4.957 municípios brasileiros com população residente inferior a 50 mil pessoas – o número significa quase 90% do total de cidades (5.565) cobertas pelo levantamento. Pesquisas para o aproveitamento dos resíduos mostraram que o grande gargalo para a reciclagem nas pequenas cidades está no alto custo de aquisição da unidade de processamento, no caso o britador para a fragmentação do material.
Unidade de reciclagem comprada com recursos do projeto de modernização do IPT permite a separação de dois produtos distintos
 

“As principais vantagens da unidade recebida pelo IPT estão em seu custo mais baixo para compra e na economia de energia para operação, já que ela não inclui o britador para a fragmentação do material”, afirma Sérgio Cirelli Ângulo, pesquisador do laboratório. “O britador é o acessório mais caro em uma unidade de reciclagem: sem ele, há uma redução no valor do equipamento de R$ 500 mil para R$ 170 mil, ou seja, uma economia superior a 50%”. A unidade, que foi comprada com recursos do projeto de modernização do Instituto, é formada basicamente por um alimentador com peneira e duas esteiras transportadoras, com uma estrutura retrátil que dispensa o uso de carreta para seu transporte.A compra da unidade vai ao encontro da ideia de mostrar que é mais importante a limpeza e a remoção de materiais secundários dos resíduos – ou seja, o controle de qualidade do material – do que a britagem do material: “A unidade simplesmente ‘peneira’ os resíduos e realiza a classificação dos materiais de acordo com suas dimensões”, completa Ângulo. A triagem dos materiais é uma etapa importante na reciclagem dado o fato de que grande parte dos resíduos de construção e demolição é composta de pelo menos quatro classes de materiais diferentes: concreto e alvenaria; madeiras, aço e plástico; madeira picotada e materiais perigosos, como amianto.INOVAÇÃO - A unidade comprada pelo Instituto é uma ideia conceitual de um projeto desenvolvido pela Escola Politécnica da USP em colaboração com o Centro de Tecnologia Mineral (Cetem-RJ), a Prefeitura de Macaé e a Universidade Federal de Alagoas, além do próprio laboratório do IPT, para o atendimento a pequenos municípios. “Os componentes da unidade são comuns, mas a forma de tratamento e a combinação de características resultaram em uma característica de inovação na gestão de resíduos. Esse é o resultado de um esforço coletivo que tomou este objetivo de difusão aqui no IPT, pelo fato de sermos um local de transferência de tecnologia”, completa Ângulo. Descontaminação do material, critérios para a triagem do RCD e formação de lotes de produção de agregados reciclados serão alguns dos temas apresentados durante os treinamentos às administrações municipais.MULTIUSO – Apesar de a unidade de reciclagem não britar os resíduos, ela oferece uma ampla possibilidade de uso com a separação de dois produtos distintos. Os materiais de grandes dimensões (também conhecidos como “rachões”) podem ser usados na construção civil e em obras de geotecnia, como a composição de gabiões, que são estruturas fabricadas com malhas de fios de aço e preenchidas com pedras para uso na estabilização de taludes e obras; os resíduos de dimensões menores permitem o aproveitamento como material em camadas de base e sub-base de pavimentos flexíveis, em vias com baixo volume de tráfego. Pesquisas desenvolvidas na Poli-USP mostraram que o resíduo de construção peneirado permite a recuperação de 60% do material para uso na pavimentação, e os 40% restantes na geotecnia.A possibilidade de reciclar os resíduos com uma unidade de baixo custo foi comprovada pelo IPT no desenvolvimento do plano de diagnóstico e gerenciamento para reciclagem de RCD em Novo Horizonte, localizada na região noroeste do São Paulo e com uma população de 36 mil habitantes. Pesquisas apontavam a possibilidade de aproveitamento dos resíduos sem o uso do britador e, nos estudos realizados na cidade, as informações foram confirmadas. “Novo Horizonte é uma cidade cercada por estradas de terra. Tínhamos dúvidas se o material obtido por este processo de separação teria capacidade de resistência, porque o pavimento precisa ter uma capacidade de suporte de carga”, explica o pesquisador.Para solucionar as dúvidas sobe a viabilidade do uso dos resíduos na pavimentação, uma série de ensaios foi executada e os resultados obtidos na cidade mostraram que não há diferenças na qualidade do material obtido pelo processo de peneiramento e triagem em comparação àquele por meio da britagem. “A nova unidade adquirida pelo IPT pode auxiliar a resolver problemas do uso de material em estradas de terras e na pavimentação urbana de baixa capacidade de carga em municípios pequenos, entre outras finalidades”, conclui Ângulo. 

Esgoto quer retirar o "Titi" do Lago Titicaca

Esgoto é ameaça para o Titicaca, na fronteira da Bolívia com o Peru

11 de julho de 2011 | 13h 19

O Estado de S. Paulo
As águas do Lago Titicaca, na fronteira entre Bolívia e Peru, sofrem com o despejo de esgoto dos habitantes que moram nas suas imediações e com a poluição da mineração.
Essas são algumas das conclusões de um estudo realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) com recursos do governo da Espanha.
O projeto analisou as perspectivas ambientais do lago, que ocupa uma superfície de mais de 8,5 mil quilômetros quadrados. Também abordou a situação do Rio Desaguadero, na Bolívia, e do Lago Poopó e do Lago Coipasa, cursos hídricos localizados na região de Oruro, na parte oeste da Cordilheira dos Andes. No total, mais de 25 rios deságuam no lago, que também tem várias ilhas habitadas.
O coordenador-geral do projeto, Alfonso Alem, afirmou que o Titicaca "é um lago saudável, limpo e vivo, mas que possui focos de poluição, que são preocupantes". As áreas mais afetadas pela poluição estão próximas a assentamentos humanos.
Atualmente, cerca de 3 milhões de pessoas vivem às margens dos lagos e rios da bacia do Titicaca. Segundo o estudo, o esgoto gerado por essas ocupações deve duplicar até 2025.
Outro fator ligado à ocupação humana que causa poluição à bacia é a atividade de mineração e a indústria, especialmente no Lago Poopó. Além disso, as águas da bacia do Titicaca sofrem com fatores naturais, como a evaporação de 95% das águas, o que limita a capacidade de regeneração do ecossistema.
O estudo reuniu especialistas bolivianos e peruanos e contou com um financiamento de US$ 1,6 milhão da Espanha, fruto de um acordo de cooperação firmado em 2006. / ANDREA VIALLI, com EFE