quarta-feira, 16 de novembro de 2011

ISO 20121 - Gestão sustentável dos eventos. Inclusive nos parques?




Profissionais da área de eventos se reúnem para criar a ISO 20121PDFImprimirE-mail
Qua, 16 de Novembro de 2011 12:35

A missão é promover uma Gestão Sustentável dos Eventos globalizada, que terá como grande exemplo as Olimpíadas Londres 2012.

Representantes de 9 países dos cinco continentes estiveram presentes no último dia 8 de novembro na Escola Municipal de Astrofísica, do Parque do Ibirapuera, para um encontro sobre sustentabilidade na gestão de eventos, o Sustainable Event Management System.

Durante quatro dias foram analisadas propostas que farão parte do texto final da norma ISO 20121. A AMPRO - Associação de Marketing Promocional, por meio da VP de Relações Institucionais, Flávia Goldenberg, foi uma das instituições representantes do Brasil no encontro, que prevê uma norma global para a indústria dos eventos.

A coordenação desse trabalho está a cargo da ABNT Brasil e da British Standards Institute do Reino Unido. A finalidade da ISO 20121 é oferecer soluções para implementar um sistema de gestão e administrar os problemas do desenvolvimento sustentável em relação à organização de eventos. “A norma será internacional e pretende integrar todas as empresas do segmento de eventos de forma global. Ela irá propor mudanças em todas as etapas do evento, desde a concepção até a entrega. A sustentabilidade é uma maneira diferente de pensar. 



Uma vez que você entende a importância e os impactos positivos que ela gera, as mudanças no processo de organização dos eventos vão acontecer naturalmente. Você irá enxergar o seu negócio sob uma lente nova”, enfatiza Ginny Stratton, da Strategin Solutions, do Canadá.

Segundo Stratton, a previsão para regulamentação da ISO 20121 é junho de 2012 e, como toda ISO, a sua aplicação será opcional. “A norma funciona como uma orientação. Cabe às empresas analisarem as questões mais importantes à sua realidade e decidir com esse olhar da sustentabilidade quais pontos precisam ser mudados. A certificação ISO 20121 será uma consequência dessa mudança de atitude, e poderá ser atestada de três maneiras: a empresa poderá ela mesma se auto declarar em conformidade com a norma prontificar dizendo que seus eventos são sustentáveis, uma segunda parte pode atestar a conformidade ou ainda uma auditoria externa independente poderá constatar o fato, mediante análise de suas ações”, explica Fiona Pelham do Reino Unido, presidente da comissão ISO 20121.

Para as empresas que desejarem se adequar às questões que o material irá propor, as vantagens serão inúmeras, não apenas economicamente, como também socialmente, com a possibilidade de cooperar efetivamente para um futuro sustentável. “Estar de acordo com a nova regra poderá até onerar os organizadores de evento, dependendo da viabilidade de soluções. Se o organizador procurar por ações inovadoras, pode haver um custo maior. Cabe a ele decidir pelas opções mais adequadas. Na verdade, o evento com orçamento menor pode vir a ser um evento muito sustentável, afinal a proposta é gerar economia, com redução de energia, transporte de resíduos e materiais reciclados. A ISO 20121 é um benefício para indústria do evento que, unindo-se para mudar, poderá deixar um importante legado na questão da sustentabilidade”, incentiva Meegan Jones, da Sustainable Event Alliance, da Australia . 

De acordo com Flávia Goldenberg, as propostas sugeridas pelos representantes do Brasil visaram beneficiar as empresas em sua totalidade e realidade. “Os esforços do Brasil neste processo de elaboração da ISO 20121 são para que a aplicação da mesma se dê em empresas de diversos tamanhos, ou seja, ela deve estar adaptada inclusive a pequenos negócios. É uma preocupação nossa também a questão com custos. A mudança não deve ser gerar grandes despesas para a empresa, para que possamos adaptar essa realidade global ao mercado brasileiro. Boa parte das nossas solicitações para a comissão foram no sentido das notas serem esclarecedoras para facilitar o entendimento de todos, inclusive para quem ainda tem pouco conhecimento sobre a sustentabilidade”, diz.

As instituições participantes, posteriormente, irão oferecer cursos e palestras para esclarecer as dúvidas e também promover uma maior conscientização sobre a sustentabilidade nos eventos. “Quando trabalhamos uma norma, temos várias associações coligadas, e serão elas as responsáveis por difundir a importância da ISO 20121 em seus países, por meio de cursos, eventos e demais ações. Ao longo do processo elas irão apresentar exemplos de boas práticas, o que será imprescindível para a tomada de consciência dos organizadores de eventos. As olimpíadas Londres 2012 serão um grande exemplo de evento sustentável”, conclui Fiona Pelham.



Tecnologia para criar metrópoles mais verdes

http://online.wsj.com/article/SB10001424052970203476804576615563580926364.html

OCTOBER 6, 2011, 7:50 P.M. ET

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Telhados ajardinados ajudam o edifício a manter a temperatura interna agradável, mas podem custar caro
Será que as grandes cidades conseguem virar uma parte da solução ambiental, em vez de parte do problema?
Não se trata de uma pergunta à-tôa. Espera-se que a população urbana do mundo dispare nos próximos 20 anos, de mais de 3 bilhões atualmente para mais de 5 bilhões. Se a atual taxa de urbanização for mantida, as cidades vão responder por quase três quartos da demanda de combustíveis, inclusive para geração de energia, até 2030. A maior parte desse aumento virá de países em rápido desenvolvimento, como China e Índia; só as cidades da China terão de prover água, habitação, transporte e outros serviços para 400 milhões de novos habitantes urbanos até 2030.
Assim, não dá para as cidades só ficarem um pouco mais verdes; é preciso que elas sejam repensadas do começo ao fim. O objetivo: ambientes residenciais compactos que exijam menos recursos e extraiam o máximo da terra, água e energia que usam.
"Vai ter de haver novas formas de combustíveis, novas maneiras de distribuir energia e novas formas de infraestrutura", diz Warren Karlenzig, presidente da consultoria Common Current, especializada em cidades sustentáveis. "Tudo isso vai ser necessário para que as cidades possam operar como operam hoje."
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Coleta de lixo seletiva pneumática
Não faz muito tempo que a ideia de usar "verde" e "cidade" na mesma sentença parecia absurda. Cidades eram consideradas uma mancha no ambiente: chiqueiros de energia que vomitam poluição, verdadeiros infernos ambientais. Mas em anos recentes, elas começaram a ser vistas como modelos de virtude verde. Moradores de centros urbanos tendem a usar mais transporte coletivo, andar mais e dirigir menos do que os de pequenas cidades. Morar em apartamentos geralmente implica em menor uso de energia por residência.
A partir dessas vantagens, planejadores e construtoras estão criando soluções inovadoras para atender, agora e no futuro, às necessidades de energia, água, transporte e saneamento de habitantes urbanos.
Alguns melhoramentos são bem fáceis, como a mudança para a iluminação econômica com luminárias do tipo LED em prédios e postes de rua, ou a criação de faixas para bicicletas em ruas e avenidas e o alargamento de calçadas para estimular alternativas ao transporte automobilístico. Outras são mais ambiciosas e exigem novas obras ou até mesmo uma vasta reforma da infraestrutura urbana.
Alguns dos projetos mais ambiciosos — e as maiores fontes de ideias inovadoras — são as dezenas de projetos de "eco-cidades" que estão sendo desenvolvidas ou desenhadas em pranchetas pelo mundo afora. Projetos como o Distrito Comercial Internacional Songdo, perto de Incheon, na Coreia do Sul, estão na vanguarda, testando as últimas novidades em tecnologias verdes.
Mas as iniciativas verdes não são encontradas somente em projetos de novas cidades. A americana Chicago, por exemplo, tem cerca de 350 projetos de telhados ajardinados cobrindo mais de 400 mil metros quadrados.
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Veículo de Transporte Pessoal Rápido
É claro que muitas dessas iniciativas podem sair caro, com um custo inicial elevado. Planejadores urbanos dizem que a economia com as contas menores de eletricidade e outras coisas podem mais do que compensar as despesas extras, mas o ponto de equilíbrio pode levar anos para chegar. Mesmo assim, as cidades — diferentemente do proprietário da casa própria que pensa em instalar painéis de energia solar no teto — podem adotar uma visão de longo prazo e fazer investimentos que só terão retorno em décadas.
Assim, como poderiam as cidades — velhas e novas — levar o verde a um novo patamar? Eis algumas maneiras:
Microturbinas Eólicas As enormes fazendas de vento que já são vistas em alguns cenários rurais não servem para as cidades, onde a vibração poderia chacoalhar as janelas e o barulho seria irritante.
Por isso os planejadores estão se voltando para microturbinas. Esses pequenos geradores ficam em cima de prédios comerciais ou residenciais e são projetados para aproveitarem as características típicas do vento nas grandes cidades — muita turbulência e mudanças frequentes e repentinas de direção.
Essas turbinas são geralmente pequenas, com poder de 1 a 3 quilowatts cada. Mas quando instaladas em série e combinadas com painéis de energia solar de alta eficiência, conseguem gerar uma grande parte da quantidade de eletricidade que um prédio necessita, especialmente quando a estrutura é equipada com um conjunto completo de recursos para economizar luz.
Um pequeno grupo de empresas fornece microssistemas eólicos pelo mundo, e os aparelhos, embora mais caros por quilowatt do que sistemas maiores, foram já instalados em vários lugares, entre os quais a sede administrativa da PepsiCo Inc. em Chicago.
Armazenamento Hídrico Bombeado/Micro-hidrelétricas As energias eólica e solar são notoriamente inconstantes, produzindo mais eletricidade do que é preciso em certos momentos e menos do que é desejado em outros. Uma cidade que quer contar com essas fontes intermitentes precisa descobrir uma maneira de acumular essa energia.
Uma técnica: o armazenamento hídrico bombeado. Quando a energia eólica ou solar é abundante, a eletricidade é usada para bombear água para um reservatório superior; mais tarde, quando a eletricidade é requerida, a água é liberada para descer, alimentando turbinas no processo. (Os lagos resultantes têm a vantagem adicional de ajudar no paisagismo dos espaços externos do prédio.)
Sistema de armazenagem hídrica de grande escala estão sendo cada vez mais usados para guardar energia, e muitas cidades isoladas dependem de micro-hidrelétricas para ter eletricidade.
Acrescentar uma instalação de armazenamento hidrelétrico não é tecnicamente difícil, mas é caro, especialmente em pequena escala, e a atual tecnologia geralmente exige uma grande "queda", ou mudança de elevação, para produzir eletricidade em quantidade — mas as empresas estão desenvolvendo turbinas hidráulicas de baixo fluxo que consigam operar em ambientes com menos inclinação.
Andar a pé e de bicicleta Ao reunir pessoas, empregos e serviços em alta concentração, as metrópoles têm o potencial de estimular o uso de transporte coletivo. Embora isso seja mais factível em centros urbanos do mundo desenvolvido, metrópoles não tão ricas também têm tentado ampliar suas alternativas de serviços de ônibus e outros transportes públicos.
Os planejadores de cidades "verdes" avançam ainda mais, projetando ruas de maneira que caminhar seja seguro, conveniente e interessante, com amplas calçadas, paisagismo e muitas faixas de pedestres, além de designar faixas exclusivas para bicicletas nas ruas, além de ciclovias dedicadas.
Songdo, na Coreia, com seus 607 hectares, foi projetada de modo que a maioria das lojas, parques e pontos de ônibus possa ser alcançada em uma caminhada de menos de 15 minutos. A cidade também tem uma rede de 24 quilômetros de ciclovias.
Algumas cidades também estão experimentando o PRT, sigla em inglês para Transporte Pessoal Rápido. São véiculos que trafegam por vias específicas e podem carregar até seis pessoas cada. Não há horários ou rotas fixas, cada passageiro escolhe aonde quer ir e um computador central guia o carro sem paradas intermediárias.
Coleta de Lixo Pneumática Até mesmo as cidades mais verdes produzem montanhas de lixo, o que cria dois problemas: coletar o lixo e eliminá-lo.
Do lado da coleta de resíduos, um sistema centralizado, utilizando uma rede subterrânea de tubos pneumáticos, pode substituir as frotas de caminhões que atrapalham o trânsito, estragam a pavimentação das ruas e queimam combustíveis fósseis.
Os tubos podem recolher o lixo tanto das casas como dos latões de lixo nas ruas e levá-lo a um centro de coleta e triagem. Embora alguns sistemas recolham apenas resíduos de alimentos, outros são planejados para tratar da coleta separada de papel e outros resíduos recicláveis.
Esses sistemas são utilizados atualmente em dezenas de cidades em todo o mundo; um sistema pneumático de coleta de lixo na Ilha Roosevelt, em Nova York, está em operação desde 1975.
Transformar lixo em recursos Alcançar desperdício zero é tão importante para as cidades como alcançar o carbono zero.
Isto significa não só incentivar os moradores a reciclar. As cidades também podem implantar tecnologias que aproveitam a energia e outros recursos valiosos enterrados no lixo.
Avançados digestores anaeróbicos processam o lixo orgânico e o lodo que sobra do tratamento de águas residuais para a produção de biogás, que pode ser queimado para gerar energia. Essa tecnologia, mais comum na Europa, está começando a ser implantada nos EUA para o tratamento do lixo urbano.
Gaseificadoras por arco de plasma de alta temperatura podem consumir quase todo o fluxo de resíduos, gerando um gás sintético que é queimado para produzir eletricidade. A escória que sobra pode ser usada em materiais de construção.
Em um novo sistema em estudos no projeto PlanIT Valley, uma cidade ecológica planejada para o norte de Portugal, as latas de alumínio são processadas com água e energia, produzindo óxido de alumínio e hidrogênio, que pode então ser usado para alimentar células a combustível.
Mas como o óxido de alumínio exige tremendas quantidades de energia para fabricar alumínio, pode ser mais viável economicamente apenas reciclar as embalagens de alumínio.
Telhados verdes Os telhados, que ocupam um quinto da superfície urbana, podem ser usados para instalar painéis solares ou turbinas eólicas; mas sem ser isso, são subutilizados.
Cobrir o alto dos edifícios com gramíneas, arbustos e outras plantas pode gerar uma série de benefícios.
Embora com frequência seja mais caro do que as coberturas tradicionais, o telhado verde proporciona isolamento e reduz as necessidades de aquecimento e resfriamento de um edifício.
Ele absorve a água da chuva, reduzindo a carga dos sistemas de drenagem de águas pluviais, e filtra o restante da água que escorre, podendo assim ser usado para muitas necessidades domésticas. Esse telhado também filtra muitos poluentes do ar.
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Cidades sustentáveis


Um artigo sobre cidades sustentáveis que não pode perder

Um artigo sobre cidades sustentáveis que não pode perder
O novo distrito de negócios de Songdo, na Coreia do Sul, foi desenhado de modo a que a maioria das lojas, parques e paragens de autocarro possam ser alcançadas por uma caminhada de menos de 15 minutos. E apesar de ser projectada, sobretudo, como cidade de negócios, Songdo terá uma rede de 24 quilómetros de ciclovias.
Localizada a 64 quilómetros de Seul, capital da Coreia, e com um custo global de €29,4 mil milhões (R$70 mil milhões), esta eco-cidade é um dos exemplos dados pelo Wall Street Journal de como o planeamento das novas cidades – ou a reabilitação das actuais – está a incorporar a sustentabilidade e as tecnologias verdes.
Numa altura em que se espera que a população urbana dispare, nos próximos 20 anos, dos actuais três mil milhões para os cinco mil milhões, saiba como estão os planeadores urbanos a desenhar para o futuro das cidades.
Leia este artigo do Wall Street Journal (que até fala de Portugal e está traduzido para português) e descubra como vai viver em 2030.
Veja também o projecto da nova capital sustentável da Guiné Equatorial, Djibloho, que foi desenhado pela Ideias do Futuro, uma empresa portuguesa. Aqui e aqui.

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15.11.2011

Cerca de 70% dos fumantes dos Estados Unidos dizem querer largar o vício

Relatório do CDC aponta ainda que 52,4% dos fumantes norte-americanos tentaram parar de fumar em 2010

Foto: Divulgação/Discount Cigarette
Segundo estudo, 48,3% dos fumantes que foram atendidos por um profissional de saúde nos EUA, no ano passado, receberam conselhos para deixar de fumar e 31,7% usaram aconselhamento e/ou medicamentos no período

Segundo estudo, 48,3% dos fumantes que foram atendidos por um profissional de saúde nos EUA, no ano passado, receberam conselhos para deixar de fumar e 31,7% usaram aconselhamento e/ou medicamentos no período
A maioria dos adultos fumantes que residem nos Estados Unidos deseja parar de fumar e mais da metade tentou largar o vício em 2010, segundo relatório do Centers for Disease Control and Prevention.
O estudo aponta que 68,8% dos adultos que fumam no país atualmente desejam parar de fumar e 52,4% dos adultos fumantes tentaram parar no ano passado. O relatório diz que 48,3% dos fumantes que procuraram um profissional de saúde no ano passado lembraram-se de ter recebido conselhos para deixar de fumar e 31,7% usaram aconselhamento e/ou medicamentos no período. O uso destes tratamentos eficazes pode chegar a duplicar ou até a triplicar as chances de parar de fumar.
"Mais de dois terços dos fumantes querem parar de fumar e mais da metade tentou parar no ano passado. Os fumantes que tentam parar com seu vício podem dobrar ou triplicar suas chances de sucesso ao obter aconselhamento, remédios, ou ambos. Outras medidas que aumentam a probabilidade de se parar de fumar incluem campanhas contundentes na mídia, políticas 100% livres de fumo, e preços mais elevados para o tabaco", disse o diretor do CDC, Thomas R. Frieden.
Segundo o relatório, tornar os locais de cuidados com a saúde, bem como todos os locais de trabalho e locais públicos livres de fumo oferece aos fumantes um incentivo adicional para ajudá-los a parar. O relatório também aponta que a indústria de cuidados de saúde pode aumentar o número de tentativas bem sucedidas ao oferecer uma cobertura de seguro ampla sem franquia ou co-pagamentos para os tratamentos e serviços para cessar o tabagismo.
O uso do tabaco continua a ser a principal causa evitável de morte e de doenças que incluem o câncer, a doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças pulmonares, nos Estados Unidos. O tabagismo e a exposição à fumaça do tabaco matam cerca de 443 mil americanos por ano. Para cada morte relacionada ao fumo, mais 20 pessoas vivem com uma doença relacionada ao tabagismo. O presidente Obama e sua administração estão empenhados em ajudar os adultos a parar e prevenir as crianças de iniciarem-se no uso do tabaco.

Conferência Edifícios Balanço Zero – Desafios europeus para 2020 antecipados já em Novembro


http://www.jornalarquitecturas.com/JornalArquitecturas/EdiçãoOnline/SmartCities.aspx



14 de Novembro de 2011

A Comissão Europeia vai impor regras mais duras para melhorar o desempenho energético dos edifícios. Eis o ponto de partida para a conferência “Edifícios Balanço Zero: Rumo ao Impacte Nulo da Construção e Reabilitação nas Cidades”, que decorrerá a 22 de Novembro, em Lisboa.

A partir de 2020, as necessidades energéticas dos novos edifícios terão de se aproximar do zero, cabendo depois às energias renováveis a tarefa de suprir as carências que ainda possam existir. Eis as novas metas impostas pela Comissão Europeia, depois de ter revisto, em 2010, a Directiva sobre o Desempenho Energético dos Edifícios (EPBD), substituindo o antigo diploma (datado de 2002) pela bem mais exigente directiva 2010/31/EU. Para servir de exemplo àquilo que a Comissão pretende, a partir de 2018 todos os edifícios que venham a ser ocupados por entidades públicas terão de ter necessidades energéticas quase nulas.



É já no próximo dia 22 de Novembro de 2011:

Conferência Edifícios Balanço Zero: Rumo ao Impacte Nulo da Construção e Reabilitação nas Cidades

Inscreva-se até dia 18 de Novembro - 218 806 129



No seguimento da directriz da Comissão Europeia segundo a qual, até 2020, todos os edifícios Europeus deverão apresentar um balanço energético nulo o Jornal arquitecturas reunirá todos os intervenintes do sector da construção e reabilitação para uma reflexão sobre as soluções mais adequadas para responder a tão ambicioso desafio.

O próximo dia 22 de Novembro será dedicado ao estudo e debate sobre quais as linhas a seguir no projecto e planeamento, na escolha dos materiais, na edificação e na promoção imobiliária rumo ao impacte nulo da construção e da reabilitação.

Destaque para o 1º Painel, onde o Covenant of Mayors far-se-á representar estabelecendo a ponte entre o Pacto de Autarcas e as Smart Cities. A Arqt.ª Joara Cronemberg, que assume o cargo de Event Production Manager da competição Solar Decathlon Europe, está encarregue de apresentar esta competição internacional de edificação sustentável e eficiente, num painel onde os participantes irão também conhecer os projectos participantes de Portugal e Espanha.

Num espaço rico em reflexão e experiência, a conferência Edifícios Balanço Zero: Rumo ao Impacte Nulo da Construção e Reabilitação nas Cidades, contará ainda com um Almoço Network e com uma visita à Casa do Futuro, exposição permanente do Museu das Comunicações.


PROGRAMA

08:30h Recepção aos participantes
09:00h Sessão de Abertura
· João Santa Rita, Vice-Presidente, Ordem dos Arquitectos
· Jorge de Brito, Professor, Instituto Superior Técnico, UTL (em representação de Carlos Matias Ramos, Bastonário, Ordem dos Engenheiros)
· João Pedro Costa, Director, Jornal Arquitecturas
· Inês Pereira de Lima, Directora, Unidade de Negócios das Cidades, Grupo About Media
09:30h 1º Painel METAS EUROPEIAS PARA CIDADES EFICIENTES
Moderador: João Pedro Costa, Director, Jornal Arquitecturas
· Do Pacto de Autarcas às Smart Cities
Orador a Confirmar, European Affairs Office, Covenant of Mayors Office (vídeo comunicação)
· Edifício Balanço Zero: uma ponte para as metas ambientais locais e europeias
Hélder Perdigão Gonçalves, Director do Laboratório de Energia, LNEG
· Perspectivas do sistema de certificação energética face às novas metas europeias
Paulo Santos, Director de Certificação Energética de Edifícios, ADENE
10:45h – Pausa para Café
11:00h – 2º Painel – O PROJECTO E O PLANEAMENTO RUMO AO IMPACTE NULO
Moderador: Manuel Duarte Pinheiro, Professor, Instituto Superior Técnico, UTL
· O papel da autarquia enquanto impulsionadora de boas práticas - um caso de Plano de Acção para a Energia Sustentável
Vítor Leal, Professor, Faculdade de Engenharia, UP
· O “Quase Zero” na reabilitação urbana
Miguel Nery, Secretário do Conselho Directivo, Ordem dos Arquitectos – Secção Regional Norte
· A qualidade da arquitectura e do desenho urbano para a redução de emissões de carbono
Monica Bik, Director of Masterplanning, Broadway Malyan
12:15h – 3º Painel – MATERIAIS, TÉCNICAS E APLICAÇÕES TECNOLÓGICAS PARA A SUSTENTABILIDADE DOS EDIFÍCIOS
Moderador: Victor M. Ferreira, Presidente, Centro Habitat
· Masdar e PlanIT: uma análise comparativa
Filipa Vaz Monteiro, Partner, Roseta Vaz Monteiro
· Microgeração: dos ganhos energéticos aos ganhos económicos
Maria João Rodrigues, Presidente, APISOLAR
· Sustentabilidade e inovação nos materiais de construção
Fernando Pacheco Torgal, Investigador, Unidade de Investigação C-TAC, UMinho
13:30h – Almoço Network
15:30h – 4º Painel – SOLAR DECATHLON: resposta aos desafios para a sustentabilidade da construção
Moderador: Luís Silva, Director, Desenvolvimento Sustentável, ADENE
· A competição universitária internacional Solar Decathlon Europe 2012
Joara Cronemberg, Event Production Manager, SDEurope
· Projecto CEM – casas em movimento: a participação portuguesa no Solar Decathlon Europe 2012
Manuel Vieira Lopes, Autor e Coordenador, Faculdade de Arquitectura, UP
· En busca de equilíbrio – de Low3 a (e)co
Luis R. Borunda, Project Manager, UPC Team (1st Place of Architecture in Solar Decathlon Europe 2010)
16:45h – 5º Painel – BALANÇO ZERO COMO OPORTUNIDADE PARA O SECTOR IMOBILIÁRIO
Moderador: Manuel Joaquim Reis Campos, Presidente, CPCI
· Implicações financeiras das novas metas europeias na promoção imobiliária
João Sousa Menezes, Project Manager, TEMPLE
· O marketing verde e os trunfos da eficiência energética no imobiliário
Patrícia de Melo e Liz, Managing Partner, Aguirre Newman Portugal
· A sustentabilidade no imobiliário para o relançamento da economia
Luís Lima, Presidente, APEMIP
18:00h – Cocktail de Encerramento