quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Volkswagen construirá pequena hidrelétrica...


Volkswagen construirá pequena hidrelétrica

Volkswagen anunciou a construção de sua 2ª Pequena Central Hidrelétrica, que receberá investimentos de R$ 160 milhões.
Central será construída em sociedade com a Pleuston Serviços. A participação da Volkswagen no empreendimento, que tem previsão de inauguração para meados de 2014, será de 51%.

http://bagarai.com.br/volkswagen-construira-pequena-hidreletrica.html

1 de fevereiro de 2012

A Volkswagen do Brasil anunciou o investimento de R$ 160 milhões, em sociedade com a Pleuston Serviços, na construção de sua segunda PCH (Pequena Central Hidrelétrica), a Monjolinho. A participação da fabricante de automóveis no empreendimento, que tem previsão de inauguração para meados de 2014, será de 51%.
Pequena Central Hidrelétrica Anhanguera, inaugurada em 2010. Juntas, as centrais de Monjolinho e Anhanguera serão capazes de gerar 40% de toda energia consumida pela Volkswagen do Brasil (foto: divulgação)
Pequena Central Hidrelétrica Anhanguera, inaugurada em 2010. Juntas, as centrais de Monjolinho e Anhanguera serão capazes de gerar 40% de toda energia consumida pela Volkswagen do Brasil (foto: divulgação)

“Investir em sustentabilidade, inclusive na geração de energia limpa e renovável, é um dos objetivos estratégicos da Volkswagen do Brasil, que reconhece seu compromisso com o desenvolvimento sustentável do planeta. A PCH também é uma forma de garantir nossa energia elétrica de forma sustentável para o futuro”, disse o vice-presidente de Finanças e Estratégia Corporativa da Volkswagen do Brasil, Carsten Isensee, responsável pelo projeto das Pequenas Centrais Hidrelétricas.
A PCH Monjolinho será construída no rio Sapucaí, um afluente do rio Grande, entre as cidades de Ipuã e Ituverava, no Estado de São Paulo. A segunda PCH da Volkswagen do Brasil terá capacidade instalada de 25,5 MW/h, com três turbinas. As obras da usina estão previstas para ter início em 2012, com estimativa de gerar 700 empregos diretos e 5.000 indiretos, além de contar com projetos sociais e ambientais, que estão sendo definidos.

Ação de sucesso confirmada pela 1ª PCH

A PCH Anhanguera, a primeira central hidrelétrica da Volkswagen do Brasil, foi inaugurada em março de 2010 e possibilitou que a empresa aumentasse a utilização de energia renovável de 86% para 91%.
O investimento nas duas PCHs (Anhanguera e Monjolinho) soma aproximadamente R$ 300 milhões. Juntas, elas vão gerar cerca de 48 MW/h, o que equivale a 40% do consumo total de energia elétrica da Volkswagen do Brasil.
As PCHs reforçam o objetivo estratégico da Volkswagen do Brasil de investir em sustentabilidade, sendo a primeira indústria automobilística no Brasil que investiu em infraestrutura para gerar energia limpa e renovável no País.

PCH Anhanguera – Projetos ambientais e sociais

A primeira PCH da Volkswagen do Brasil, a Anhanguera, está localizada no rio Sapucaí, entre as cidades de São Joaquim da Barra e Guará, a 25 quilômetros de distância de onde será construída a PCH Monjolinho. A PCH Anhanguera trabalha com três turbinas, com potência instalada de 22,68 MW, o suficiente para abastecer uma cidade com cerca de 50 mil habitantes.
Antes mesmo da construção da PCH Anhanguera, a Volkswagen concentrou esforços para minimizar impactos ambientais e sociais. Na área da primeira PCH, foi construído um viveiro com 720 m², capaz de produzir até 300 mil mudas de árvores nativas por ano, que são utilizadas para plantio nas áreas de preservação permanente. Cerca de 126 espécies foram catalogadas e cerca de 500 mil árvores foram plantadas para proteger e sombrear o lago. Ao longo do reservatório da PCH Anhanguera, foram reflorestados mais de 120 hectares de mata ciliar. O monitoramento da qualidade da água é outra preocupação constante.
Um Centro de Triagem de Animais Silvestres foi criado para exames laboratoriais e quarentena de espécies encontradas nas áreas ligadas à PCH Anhanguera. Para acompanhar o ecossistema da região, foi criado também o Programa de Conservação e Monitoramento da Fauna de Vertebrados Terrestres. O corredor de biodiversidade criado pelo replantio e preservação das espécies permite que os animais circulem livremente, contribuindo para o equilíbrio natural.
Na área social, canteiros de obras da PCH Anhanguera foram transformados em salas de aula. Foram gerados aproximadamente 500 empregos diretos e 5.000 indiretos no período da construção, sendo que a mão-de-obra regional foi privilegiada, gerando renda na comunidade.
A PCH Anhaguera, também conhecida como Celan (Central Elétrica Anhanguera S.A.), é resultado da parceria entre a Volkswagen do Brasil, a SEBAND e a Pleuston.

Pra que tanta polêmica? É só diluir R$0,19 da sacola biodegradável no preço das mercadorias!


Feira pode abolir sacola plástica e dar a biodegradável

Sindicato dos feirantes estima adesão em 90% e cogita distribuir de graça as sacolinhas que se degradam no ambiente

01 de fevereiro de 2012 | 3h 03




KARINA NINNI - O Estado de S.Paulo

Depois dos supermercados, as feiras livres podem também abolir as sacolas plásticas na capital paulista. Mas, ao contrário dos mercados, é possível que os feirantes distribuam de graça as biodegradáveis para o consumidor. Quem afirma é o presidente do Sindicato dos Feirantes de São Paulo, José Torres Gonçalves.

"Ainda não temos prazo para a implementação da medida, primeiro temos de falar com o consumidor. Mas não vamos vender sacolinha. Vamos fornecer, de graça, a biodegradável", diz ele, que garante a adesão de 90% dos associados.
"Para nós, é um desperdício: o material é caro e não retorna", diz Gonçalves.
O presidente da Plastivida, Miguel Bahiense, diz que a ideia de distribuição gratuita é absurda.
"Não existe matéria-prima para suprir o mercado brasileiro com biodegradáveis. O Brasil usa, todo ano, 120 mil toneladas de polietileno de petróleo para fazer sacolas. No mundo todo, a quantidade de plástico biodegradável produzida não passa de 70 mil toneladas", argumenta.
Ele afirma que São Paulo consome 40% das 120 mil toneladas de plástico usadas como sacolas. "Hoje só há biodegradáveis nos supermercados porque eles fizeram estoque. Daqui a 40, 50 dias, vai começar a faltar."
Embora a lei paulistana do fim das sacolas tenha sido julgada inconstitucional pelo Tribunal de Justiça de SP, o acordo voluntário entre governo do Estado e Associação Paulista de Supermercados (Apas) pode alastrar a 'guerra' às sacolas para outros segmentos - e a inevitável cobrança pelas sacolinhas.
"Há quatro anos tentamos substituir as sacolas plásticas nas padarias, sem sucesso. O consumidor não lembrava de trazer a retornável", diz Antero Pereira, presidente do Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria de São Paulo. "A orientação é só dar a sacolinha quando o cliente pedir. Mas não descarto a possibilidade de cobrar por elas."
Dúvidas. Valquíria Furlani, assessora jurídica do Sindilojas, diz que hoje, dos 90 atendimentos diários que faz a associados, 50% são ligações sobre o acordo da Apas. "Os lojistas acham que têm de abolir as sacolas. Isso deveria ter sido mais esclarecido junto à população", opina.





01/02/2012 07h01- Atualizado em 01/02/2012 11h08

Após fim das sacolas, mercados improvisam para não perder clientes 



http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/02/apos-fim-das-sacolas-mercados-improvisam-para-nao-perder-clientes.html

Na região central de SP, mercado dá sacola biodegradável como cortesia.
Em Pirituba, empresário leva as compras de casa em casa sem custo.

Renato JakitasDo G1 SP

Mercado em Pirituba tirou as sacolinhas, mas faz entregas de casa em casa em até 40 minutos (Foto: Renato Jakitas/G1)Dono de mercado em Pirituba tirou as sacolinhas, mas entrega em casa e em até 40 minutos (Foto: Renato Jakitas/G1)
Após um acordo entre supermercadistas determinar o fim das sacolinhas plásticas nas gôndolas das lojas de São Paulo no dia 25 de janeiro, donos de pequenas e médias redes decidiram improvisar para não perder seus clientes. O G1 visitou sete pontos de venda localizados na região central e no bairro de Pirituba nesta terça-feira (31) e observou as estratégias encampadas pelos empresários e gerentes dos setor. Os exemplos vão desde bancar os custos da distribuição de sacolas biodegradáveis para os consumidores até a entrega sem custo das compras de casa em casa – e com o prazo máximo de 40 minutos.
O supermercado Master, localizado dentro do Shopping Frei Caneca, na região central de São Paulo, é um dos que aproveitaram o momento para tentar se diferenciar da concorrência. O mercado tirou da boca dos caixas as sacolinhas plásticas. Mas, no lugar, está distribuindo sem custo uma opção ecológica, feita a partir do bagaço da cana-de-açúcar.
“É uma cortesia para os nossos clientes sem tempo determinado para acabar. Nós abraçamos o acordo de retirar as sacolas plásticas e, no lugar, estamos distribuindo essa, que também é ecológica. Caso o cliente queira, ele também pode comprar a sacola de amido de milho por R$ 0,19, além de nossas opções de ecobags”, afirma Fernanda Ruano, analista de recursos humanos do supermercado Master.
A iniciativa parece ter agradado a clientela. A professora Else Lemos diz que resolveu entrar e fazer compras no mercado só por causa das sacolas grátis. “Eu nem ia comprar nada. Estava passando pelo mercado quando vi as pessoas saindo com essas sacolinhas. Daí decidi entrar e comprar”, conta.
A professora Else Lemos decidiu comprar por conta da estratégia de supermercado que distribui sacolas biodegraveis grátis (Foto: Renato Jakitas/G1)A professora Else Lemos decidiu comprar por
conta da estratégia de supermercado que distribui
sacolas biodegraveis grátis (Foto: Renato
Jakitas/G1)
Em Pirituba, nenhum mercado foi encontrado distribuindo sacolinhas ecológicas de graça. Pelo menos três deles, inclusive, foram vistos pelo G1 trabalhando com as sacolas plásticas tradicionais. O problema, dizem, é que ainda há um estoque. A ideia, segundo os gerentes dos supermercados Zattão, Palmares e Takara – as lojas que ainda distribuem as sacolinhas – é continuar assim, até pelo menos esgotem os produtos já adquiridos, o que deve acontecer a partir do final desta semana.
“Depois [que acabar os estoques], não sei. Acho que vamos continuar com as sacolinhas por mais um tempo. Vamos ver como essa mudança vai funcionar nos mercados maiores, nas grandes redes. Vamos ver se os clientes vão assimilar essa modificação”, diz Vanderlei Saraiva Lopes, gerente do supermercado Palmares, localizado na Avenida Mutinga, ponto de grande movimento em Pirituba.
Arte sacolinhas (Foto: Editoria de Arte/G1)
A poucos metros do local, também na Avenida Mutinga, os clientes do supermercado Takara saem da loja com as compras acondicionadas nas mesmas sacolinhas de sempre. “A gente só não consegue sacolinha no Carrefour, no Extra. Nos mercados aqui do bairro, está tudo do mesmo jeito”, diz a auditora de teleatendimento Dayse dos Santos.
“O nosso cliente quer as sacolas. Acontece que ele não planeja quando vem fazer as compras. Ele passa aqui geralmente a pé e não quer levar o que comprou em uma caixa [de papelão]”, diz Márcio do Santos Barbosa, gerente do supermercado Takara.
Barbosa conta que os estoques de sacolinhas estão para acabar, mas ele pretende encontrar uma solução até lá. “Eu vou hoje mesmo visitar uma rede de supermercados que sei que conseguiu uma sacola biodegradável mais barata e está distribuindo para os clientes. Nossa ideia é, quem sabe, poder fazer isso também.”
Compras em casa
Ainda em Pirituba, o mercado Peri, na Avenida Elísio Cordeiro da Siqueira, não distribui mais as sacolinhas plásticas desde o dia 25 de janeiro e tem pelas paredes da loja cartazes da Associação Paulista dos Supermercados (Apas) explicando a campanha de cunho ecológico. Mas, como alternativa, o mercado colocou em ação uma estratégia para agradar a freguesia: entregar as compras de carro em um raio de até 20 km do estabelecimento. Tudo sem nenhum custo.
O mercado conta com três carros para as entregas e, segundo Miro Correia, responsável pelo serviço, o vai e vem das compras pelo bairro é frenético. “A gente não para. A nossa meta é entregar todas as compras em até 40 minutos após o cliente sair daqui”, diz.
Supermercado em São Paulo: sacolinhas biodegradáveis de graça para os clientes (Foto: Renato Jakitas/G1)Supermercado em São Paulo dá sacolinhas biodegradáveis de graça para os clientes (Foto: Renato Jakitas/G1)