sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

IAB-SP se manifesta sobre desocupação da favela do Pinheirinho, em São José dos Campos


6/Fevereiro/2012
http://www.piniweb.com.br/construcao/urbanismo/iab-sp-se-manifesta-sobre-desocupacao-da-favela-do-pinheirinho-em-249865-1.asp 

Para entidade, conflito não é isolado, mas decorrente de um modelo inadequado de desenvolvimento urbano que deve ser resolvido por urbanistas e não pela polícia


Daniel Mello/ABr
Reintegração de posse na favela do Pinheirinho: pelo menos 2,8 mil pessoas foram removidas do local
O IAB-SP (Instituto de Arquitetos do Brasil - departamento São Paulo) divulgou nota oficial a respeito da reintegração de posse das terras onde estava localizada a favela do Pinheirinho, na cidade paulista de São José dos Campos. No dia 22, a desocupação da área pela polícia resultou em violentos conflitos, e pelo menos 2,8 mil pessoas foram removidas do local. Para o Instituto, a desocupação não devia ter sido tratada como um caso de polícia, pois o episódio tem como principal causa "o modelo de desenvolvimento urbano a que as cidades brasileiras estão submetidas", portanto, pauta que deveria ser resolvida com urbanistas. A seguir, confira comunicado na íntegra:

Pinheirinho: o direito de permanecer e o papel dos arquitetos urbanistas

Diante do desfecho lamentável para o caso do Pinheirinho em São José dos Campos, ocorrido na última semana por ocasião da reintegração de posse da área, fato largamente noticiado pelos meios de comunicação, o IAB-SP vem a público manifestar sua total e irrestrita solidariedade para com as famílias que habitavam este assentamento humano.

Resta, agora,  levantar algumas questões fundamentais que poderiam ter orientado o encaminhamento de soluções para este e outros conflitos urbanos que vêm ocorrendo em ritmo crescente nos últimos meses. A desocupação da área do Pinheirinho não é um fato isolado e segue uma lógica a ser entendida.

Em primeiro lugar, entendemos que a desocupação da área do Pinheirinho não pode e não poderia, como foi, ter sido pautada, pura e simplesmente, como uma questão judicial e policial. O que ocorre em São José dos Campos não é um caso de polícia! A questão que se coloca como pano de fundo a este e outros conflitos passa, necessariamente, pelo modelo de desenvolvimento urbano a que as cidades brasileiras estão submetidas, pauta indissociável do campo de atuação dos arquitetos urbanistas.

A lei federal denominada Estatuto da Cidade coloca claramente que a cidade e a propriedade urbana devem cumprir uma função social. Apesar disso, são raros os administradores públicos, em todos os níveis de governo, que fazem uso efetivo dos instrumentos legais de que dispõem, face aos riscos eleitorais que representa ir contra alguns interesses de grupos particulares, alguns deles muitas vezes inconfessáveis, que passam à margem da visão pública de cidade.

Cabe ao IAB-SP, neste momento, tomar a iniciativa de articular o diálogo com as demais forças da sociedade civil organizada e autoridades de todos os níveis, recolocando em discussão o direito à cidade em seu devido âmbito, papel que nos cabe enquanto arquitetos urbanistas, por direito e atribuição profissional.

Reafirmamos aqui: a solução de moradia para as famílias que habitavam a área do Pinheirinho e de outras milhares famílias que lutam para viver em nossas cidades, não é caso de polícia! Nossa formação e ação profissional têm por objetivo viabilizar a habitação, digna e sustentável, capaz de transformar vazios urbanos entregues à especulação imobiliária, ou seja, que se valorizam pela ação da coletividade. Além do trauma irreparável a que os moradores do Pinheirinho foram submetidos, a área esvaziada tende a voltar a cumprir esse papel perverso, e inverso ao que se entende como uma cidade social e ambientalmente justa e sustentável.

O reconhecimento ao direito de permanecer, em situações consolidadas como no caso do Pinheirinho, significa condição indispensável para que conflitos dessa natureza sejam levados à mesa de negociação, onde proprietários, poder público, justiça e moradores, para além do direito à propriedade, discutam o direito à moradia e a uma cidade mais justa e, portanto, menos violenta.

Hoje a população que vivia no Pinheirinho ocupa abrigos improvisados, absolutamente desumanos, sendo cadastrada às pressas, sem critérios adequados de atendimento e o terreno permanece vazio. O IAB-SP repudia, veementemente, os atos de violência física e moral a que foram submetidos os moradores do Pinheirinho e clama às autoridades públicas, em seus diversos níveis, pela abertura de diálogo com a sociedade civil organizada, para juntos caminharmos no sentido da construção de uma cidade mais justa e democrática.

Instituto de Arquitetos do Brasil - Departamento de São Paulo
Janeiro/2012


Quedas de edifícios: enquete.



Fonte:http://www.piniweb.com.br/portal/fixos/Parcial_Enquete.asp?Id=1446&Questao=4634&Pergunta=A%20ocorr%EAncia%20de%20quedas%20de%20edif%EDcios%20nos%20%FAltimos%20tempos%20p%F5e%20em%20xeque%20a%20qualidade%20da%20engenharia%20brasileira?


A ocorrência de quedas de edifícios nos últimos tempos põe em xeque a qualidade da engenharia brasileira?

 
Não, são problemas isolados;
Não, são problemas isolados; 21,6%
Sim, faltam profissionais qualificados;
Sim, faltam profissionais qualificados; 22,8%
A sociedade deveria saber contratar melhor;
A sociedade deveria saber contratar melhor;  10,4%
A culpa é da falta de fiscalizaÇão;
A culpa é da falta de fiscalizaÇão; 40,5%
A engenharia vai bem, obrigado.
A engenharia vai bem, obrigado.  4,6%

Pioneirismo de duas rodas




Com meta socioambietal ambiciosa a ser atingida até 2030, Portland investe em intermobilidade e transforma região degradada em área valorizada



Por Laura Sobral Fotos Portland Bureau of Transportation


Era uma vez uma desvalorizada região industrial, com viadutos se cruzando e caminhos áridos para o uso do pedestre. E então veio um planejamento e uma ideia: transformar a cidade. A desvalorizada região industrial ganhou brilho, pessoas e novas formas de locomoção.
A Moody Avenue, em South Waterfront, faz parte do projeto de renovação urbana de uma antiga e desvalorizada região industrial conhecida como North Macadam, próxima ao centro de Portland - e foi escolhida por ser adjacente à maior porção de terrenos vagos ainda na área central. Nos últimos cinco anos, a área tem recebido investimentos significativos: seis grandes edifícios residenciais, um edifício da Oregon Health & Science University e intervenções para melhorar o transporte, conectando alternativas multimodais.
O SW Moody Avenue Project reconstruiu aproximadamente 1,5 km da avenida para promover a conexão multimodal, com destaque para a ciclovia, que vai do centro da cidade até a região que os urbanistas chamaram de Quadrante da Inovação do South Waterfront - inovação que vem da colaboração entre instituições de ensino e parcerias público-privadas para criar novos empregos e facilitadores para a inserção no mercado de trabalho.
A mobilidade é ponto crucial, com conexão entre diversos modais da cidade, como as linhas de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) e a bicicleta: o SW Moody Avenue integra o Portland Bicycle Plan for 2030, com proposta ambiciosa. "A meta é que em 2030, 25% dos deslocamentos na cidade sejam feitos de bicicleta", conta Dan Anderson, do Portland Bureau of Transportation. O plano prevê implantar infraestruturas para a bicicleta como meio de transporte urbano, como ciclorrotas e ciclovias de baixo nível de stress - para atrair novos ciclistas que se sintam seguros no seu uso - e estacionamentos para bicicletas, sejam bicicletários ou paraciclos.
Segundo o departamento de transporte de Portland, há vantagens econômicas no incentivo da bicicleta como meio de transporte urbano: manter um carro é caro e o dinheiro economizado em combustível e em seguro é aplicado de outras maneiras, estimulando a economia. O transporte em bicicleta mantém as pessoas mais saudáveis e, a longo prazo, essa prática faz as pessoas mais produtivas. Pela economia e pelo meio ambiente, Portland mantém a política do apoio aos ciclistas há mais de 30 anos.
O projeto da SW Moody Avenue inclui faixas de tráfego de veículos compartilhadas com trilhos de VLT. Junto ao acesso ao VLT, de ambos os lados da avenida, estão as calçadas para pedestres, e correndo por fora de uma dessas calçadas, as ciclovias de 3 a 5 metros de largura: ou seja, une quatro tipos de transporte.
A hierarquia entre os meios é clara, com divisão espacial bem demarcada, garantindo a segurança. Demarcações pintadas no solo sinalizam as entradas e saídas das ciclovias, quando estão na pista de rolagem. Contribui para o sentimento de segurança de ciclistas e pedestres a ideia do VLT colaborando para a concentração de veículos motorizados na área central da pista de rolamento, servindo como barreira. A separação das bicicletas das vias expressas é essencial. "Interessa-nos que a conexão da parte consolidada da cidade de Portland com o South Waterfront seja feita a pé ou de bicicleta. Um ótimo incentivo é a separação entre via expressa e ciclovia, afastando os ciclistas do perigo dos carros e os deixando a salvo do barulho e poluição", esclarece Dan Anderson.
Entre os desenhos dos quatro modais, o das ciclovias trouxe mais inovações, principalmente nas intersecções da avenida Moody com as ruas Sheridan e Gibbs. Há ocasiões em que a bicicleta cruza em diagonal para o outro lado da via, separando as mãos de direção. Nesses casos, têm sua sinalização de tráfego separada, não disputando o espaço com o pedestre na hora de atravessar e cruzando em um só tempo de sinal.
A avenida continuou aberta pelo maior tempo possível, mesmo durante o processo de reconstrução do trecho. O primeiro passo para preparar a obra foi a construção de trilhos provisórios para o VLT, para que o tráfego não fosse interrompido. Em seguida, foram construídas paredes para a elevação da via, com seu interior preenchido com aproximadamente 21 mil m3 de concreto celular de baixa densidade, em favor da leveza da estrutura. Feito isso, os trilhos permanentes do VLT puderam ser instalados.
Fazer concomitantemente a renovação da área e preparar a infraestrutura de transporte e de comunicação para o futuro é uma ótima estratégia - e, além de aumentar a capacidade de tráfego, o projeto aproveitou para enterrar a passagem de fibra óptica, esgoto, de água pluvial e tratada. Mais do que uma readaptação com inclusão de modais, o projeto de Portland derrubou tudo abaixo e começou do zero. Com a reconstrução, é mais efetiva a organização de todos os aspectos dessa complexa tarefa, como a conciliação de paradas de carros, entradas dos edifícios e adaptação para acessibilidade.
PORTLAND Na costa pacífica dos Estados Unidos, perto da confluência dos rios Willamette e Columbia, a maior cidade do Estado do Oregon possui pouco mais de 500 mil habitantes e dois milhões na região metropolitana. Antes de a sustentabilidade ser um aspecto descolado do que se considera um bom planejamento urbano, a bicicleta já era a estrela de Portland, resultado do engajamento de moradores e governantes. A consciência dos habitantes e gestores públicos conquistou o que poucas cidades conseguiram - como a substituição de uma via expressa com seis faixas de trânsito por um parque a beira-rio, há 30 anos.
E há um exemplo ainda mais antigo: o paisagista John Charles Olmsted elaborou, em 1903, um relatório para o Conselho do Portland Park, e propôs a integração entre espaços verdes e urbanos como forma de gerar áreas mais agradáveis de uso comunitário. Desde então, as políticas urbanas levam em conta que a problemática social e urbana é indissociável do aspecto ambiental, com investimentos constantes em mobilidade com meios não poluentes. O incentivo à bicicleta é mais significativo desde os anos de 1970, seguido de planos como o 1996 Bicycle Master Plan e o 2011's Portland Bicycle Plan for 2030.
Portland é conhecida como Cidade de 20 minutos, em referência ao tempo máximo que se leva no trajeto casa-trabalho: cerca de 15 mil pessoas locomovem-se exclusivamente de bicicleta, um número surpreendente ao considerarmos a cultura norte-americana, de cidades que privilegiam os carros. "O desenvolvimento de transporte e o econômico estão fortemente ligados no planejamento a longo prazo da cidade. Esforçamo-nos para crescer, mas sem aumentar o nível de emissão de gases que causam o efeito estufa", garante Dan. Em 1996, quando o desenho original das faixas para bicicletas foi implementado em Portland, 98% das viagens eram de lazer. Hoje a relação mudou: apenas 8% dos usuários estão a passeio.

PIONEERING ON TWO WHEELS
Once upon a time there was a devalued industrial region, with crossing viaducts and arid trails for pedestrians. Then came planning and an idea: to transform the city. The devalued industrial region gained brightness, people and new ways for locomotion. Moody Avenue, in South Waterfront, is part of the urban renewal project of an ancient and devalued industrial region known as North Macadam, near the Portland downtown- and has been chosen because it is near the majority of still empty lots in the central area. The SW Moody Avenue Project rebuilt approximately one kilometer of the avenue to promote a multimodal connection, emphasizing the bicycle lane, and also including lanes for vehicles shared with tracks for LRVs. Next to the LRVs access, on both sides of the avenue, are the sidewalks for pedestrians, and along the perimeter of these sidewalks, the bicycle lanes: that is, uniting four types of transports. The hierarchy among them is clear, with the well marked spatial division, guaranteeing safety. The LRVs contribute for the cyclers' and pedestrians' safety feeling, collaborating in concentrating motor vehicles in the central area of the lane, serving as a barrier. Nota do tradutor: LRV =Light Rail Vehicles
 

EPS (isopor): Térmicos, eficientes e sustentáveis


Térmicos, eficientes e sustentáveis

Isolantes feitos de material reciclado ou reaproveitado são boas opções ecológicas


Cássia Kuriyama, da PrimaPagina
Especial para o Portal Terra

Divulgação: André Eisenlohr
O arquiteto André Eisenlohr usou pedaços de isopor coletados em caçambas e lojas para fazer o isolamento térmico e acústico do chalé que projetou
O arquiteto André Eisenlohr usou pedaços de isopor coletados em caçambas e lojas para fazer o isolamento térmico e acústico do chalé que projetou
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  • O arquiteto André Eisenlohr usou pedaços de isopor coletados em caçambas e lojas para fazer o isolamento térmico e acústico do chalé que projetou
  • Os pedaços de isopor foram distribuídos entre as placas de madeira
  • Gonçalo Soares, do escritório de arquitetura Ecohabitar, autor do projeto, sugere como alternativa ecológica telhas conhecidas como telhas sanduíche, que têm isopor como isolante em vez de lã de vidro
  • Soares explica que o isopor é eficiente, mas alguns clientes imaginam que as telhas possam deixar a construção parecida a um galpão. “Mas você pode fazer um telhado oculto com um pequeno muro que é continuação da parede”
  • A lã feita de fios de garrafas PET recicladas pode substituir a lã de vidro e a lã de rocha em paredes, forros, pisos e até dutos de ar condicionado
  • A lã de garrafa PET é reciclada e reciclável. “As garrafas são recolhidas em diversas cooperativas do Brasil, e parte do material já chega na forma de fios” conta Valmir Alves, gerente da área industrial da Trisoft, fabricante do material
  • O telhado verde é uma cobertura vegetal aplicada sobre lajes e telhas. Eficiente isolante térmico e acústico, traz outros benefícios, como a proteção da laje e a melhora do microclima local
Isolantes térmicos aplicados em paredes, pisos e lajes ajudam a manter as construções em uma temperatura agradável o ano inteiro, sem o uso do ar condicionado ou aquecedor. A energia que seria gasta nos aparelhos é economizada, favorecendo o seu bolso e a natureza. Mas é possível preservar ainda mais o meio ambiente com isolantes ecológicos, que são naturais ou recicláveis.
O isopor reaproveitado é uma das alternativas. Por ser volumoso e ter valor baixo no mercado, poucas cooperativas o reciclam. E por isso reaproveitá-lo é uma boa solução ao seu descarte comum.
Na construção de um chalé feito de placas de madeira pínus, o arquiteto André Eisenlohr usou o isopor coletado em caçambas e lojas para fazer o isolamento térmico e acústico. “Quando fui montar as paredes, fui recortando e encaixando os pedaços, como se fosse Lego. A vantagem é que você não está comprando isopor, criando uma demanda, e está reaproveitando um material que seria descartado”, explica Eisenlohr.
Gonçalo Soares, do escritório de arquitetura Ecohabitar, sugere o uso de telhas metálicas conhecidas como telhas sanduíche, que em vez de lã de vidro têm isopor como isolante. “As telhas possuem várias espessuras e o recheio do sanduíche, o isopor, é muito eficiente”, diz Soares.
A lã de vidro é um dos isolantes mais usados nas construções. Mas é um material que deve ser manipulado com equipamentos de proteção, pois o contato com esse tipo de lã é prejudicial à saúde.
As telhas sanduíche são vendidas em placas feitas sob encomenda, cortadas do tamanho necessário para a obra, o que diminui a geração de resíduos e torna a instalação mais rápida.
Outro material alternativo à lã de vidro é a feita de garrafas PET recicladas. Valmir Alves, gerente da área industrial da Trisoft, fabricante do material, explica que o processo de fabricação não consume água nem resinas, e o material pode ser mais uma vez reciclado quando descartado.
Soares ainda indica as placas de cortiça como isolantes, mas com uma ressalva. “Elas são completamente naturais, recicláveis e muito eficientes. Não são tóxicas, nem dão problemas de instalação. Porém têm um alto custo.”
A cobertura vegetal sobre lajes e telhas, o telhado verde, é outro isolante eficiente e sustentável. O jardim aplicado sobre a última superfície da edificação ainda protege a laje de trincas e rachaduras, tende a melhorar a umidade relativa do ar, atrai animais, e ajuda a diminuir o impacto das chuvas nas cidades, pois retém parte da água que iria direto para galerias pluviais.
Mas atenção: ao buscar novos produtos, é sempre importante informar-se sobre a sua eficiência. “De preferência, o material deve ser aprovado pelo Inmetro. Se for ineficiente, gera desconfiança e acaba aumentando a rejeição por esse tipo de produto ecológico”, diz Soares.


Cássia Kuriyama, da PrimaPagina
Especial para o Portal Terra

Aprendendo e ensinando sustentabilidade


Soluções para comunidades carentes

Projetos realizados em parceria pela Poli/ USP, UFSCar e MIT, buscam soluções sustentáveis para problemas cotidianos



Instalação de lâmpadas feita com garrafa PET, barreiras para contenção de enchentes com pneus, mutirão de limpeza, tampas dos poços feitas com restos de madeira de construção e plástico. Este é o universo das soluções encontradas por alunos do Laboratório de Sustentabilidade (LASSU) da Escola Politécnica (Poli) da USP, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e do MIT D-Lab (Design Lab), do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), para problemas de comunidades carentes brasileiras.

Pelo segundo ano consecutivo, o time formado por aproximadamente 25 alunos de diversas áreas colocou a mão na massa, entre os dias 9 e 23 de janeiro deste ano, junto a moradores de periferias de Sorocaba e Embu das Artes, na tentativa de solucionar alguns de seus problemas mais urgentes.

Divididos em três grupos em cada uma das cidades, eles tinham como objetivo desenvolver tecnologias apropriadas para o atendimento de necessidades das comunidades escolhidas, trabalhando junto aos moradores o sentido abrangente do princípio da sustentabilidade, um conceito sistêmico, relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais globais.
Orientados pela professora Tereza Cristina Carvalho, coordenadora do LASSU, os alunos e pesquisadores implementaram essas ações utilizando materiais de baixo custo e recicláveis, facilmente encontrados na comunidade, como pneus velhos, plástico PVC, madeiras, baldes e canos.

Mão na massa

Em Embu das Artes, os alunos se dividiram entre três ações. A primeira foi “entretenimento”. Após a análise inicial da área, o grupo identificou a necessidade de um centro cultural que reunisse crianças da região, acostumadas normalmente as brincadeiras de rua em regiões afastadas de onde moravam. Com um espaço cedido por uma ONG local, recursos vindos de uma cooperativa (Copermape), além da ajuda entidades religiosas e de um vereador da região, a equipe montou em apenas uma semana um espaço com biblioteca e brinquedoteca, abrindo também uma pequena sala para a prática de artesanato e para o recebimento futuro de computadores.

O segundo projeto foi ligado a “iluminação”. Sabendo que a comunidade não tinha acesso oficial a energia elétrica, o coletivo de estudantes, encabeçado por Vinícius Romero, de engenharia industrial e Bruno Rossener, engenharia de produção, ambos da UFSCar, entendeu que deveria convencer a população de que utilizar o projeto pioneiro – implementado originalmente nas Filipinas – de garrafas plásticas usadas para captar a luz natural do Sol era “um exemplo a ser seguido por essa e outras comunidades”, revela Romero.

A ideia era simples: com materiais como placas de metal, misturas para vedação, garrafas pet, água e cloro seria possível iluminar ambientes sem a necessidade de eletricidade. Um furo deveria ser feito nas telhas para que a garrafa fosse encaixada e a luz do sol, refletida na mistura líquida seria suficiente para iluminar espaços pequenos com poucas janelas. Com a formulação de um panfleto sobre como a técnica poderia ser praticada pelos próprios moradores, os alunos solucionaram com criatividade parte do problema dos habitantes de Embu.

A terceira iniciativa foi em relação à drenagem. Com a intenção original de resolver a situação precária do piso das casas da região, os alunos André Mitsuoka, do curso de Ciência da Computação da UFSCar e Amelia Carver, estudante de graduação de Música e Composição no MIT, perceberam que nem sempre é possível atender às próprias expectativas durante o trabalho de campo.

Com a ajuda dos colegas, a dupla formulou em sete dias um sistema de tubulações capaz de drenar a água dos pisos irreparáveis. “Era preciso pensar num jeito de jogar aquela água para fora das casas, num só lugar”, explica Amelia. Interconectado, o sistema de tubulações feito com a ajuda da comunidade e materiais disponíveis atenuou o problema das enchentes que assolavam os moradores dentro de suas próprias casas.

Novo Mundo

Na periferia de Sorocaba, no bairro Novo Mundo, outros grupos utilizaram sua criatividade coletiva em três empreendimentos. A insegurança do caminho pelo qual alunos do ensino fundamental e médio tinham que transitar para chegar a escola foi encarada como prioritária.
O aluno de Ciência da Computação na UFSCar, André Bonfatti, avaliou a necessidade de iluminação adequada e de limpeza da pequena passarela de terra que ficava intransitável em dias de chuva forte. Cavando um desvio calculado para água com a ajuda de crianças e adolescentes locais, o grupo conseguiu abrir caminho até a escola e garantir maior segurança para todos os que por ali passavam diariamente. Orientando os jovens voluntários sobre como fazer a manutenção da área, inclusive plantando grama nas margens do caminho para absorver o excesso de água, o grupo concluiu seu trabalho consciente de que havia muito a ser feito ainda.

O segundo projeto foi ligado a habitação. O crescente problema de enchentes não era apenas uma preocupação em Embu das Artes. Reduzir seus danos envolveria um trabalho conjunto dos alunos em duas frentes. A primeira envolvia diretamente habitação, pois exigia criar uma barreira física que impedisse córrego, que corria por entre as casas, de vazar e inundar as ruas. Com materiais do próprio entorno, os alunos de engenharia formularam uma maneira simples de elevar a terra ao redor do córrego. Com pedaços de bambu fincados na terra e pneus preenchidos com terra molhada, ergueu-se uma barreira que, atestadamente, foi capaz de proteger os moradores do avanço da água num dia de chuva forte.

A outra vertente foi o saneamento. Para que a barreira de pneus, bambu e terra funcionasse, seria necessário envolver a população num grande ato de limpeza das margens do córrego. A partir desse gesto, a comunidade pôde discutir a criação de uma associação de moradores para articular seus próprios interesses junto às instâncias políticas e econômicas de Novo Mundo. Entre o debate, a limpeza e a edificação da barreira, tanto os moradores quanto os estudantes puderam atribuir um novo significado à noção de engajamento que tinham antes da experiência.
Com a esperança de continuar o projeto pelo terceiro ano, em 2013, a professora Tereza Cristina Carvalho, coordenadora do LASSU, acredita que o envolvimento de mais alunos de diversas universidades e da própria USP deve criar uma rede de parcerias cada vez mais sólida, para continuar disseminando práticas sustentáveis efetivas.

Recursos naturais atraem investidores japoneses ao TO


http://www.ogirassol.com.br/pagina.php?editoria=%C3%9Altimas%20Not%C3%ADcias&idnoticia=34891
Os recursos naturais, a população jovem e a estabilidade econômica atraem investidores japoneses para a agricultura brasileira, em especial ao Tocantins, que mantém relações comerciais e de amizade com o Japão, por meio de parcerias, a exemplo do Prodecer – Programa de Desenvolvimento do Cerrado, voltado ao cultivo da soja. Para consolidar essa relação e planejando captar novos investimentos, o secretário da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário, Jaime Café, acompanhou a comitiva da Obihiro Kawanishi - Cooperativa do Japão de Agricultura e da Mitsubishi Corporation do Brasil em uma visita à região Sudoeste do Estado, nesta quarta-feira, 8.

A comitiva, integrada por 11 pessoas, sobrevoou a região, com foco na agricultura irrigada. No município de Lagoa da Confusão a visita foi às lavouras de arroz irrigado por inundação, onde a produção chega a 180 mil toneladas no período chuvoso. Para o produtor e chefe executivo da Cooperativa Toshinobu Arizuda, que falou em nome do grupo, o convite do governador Siqueira Campos é uma grande oportunidade para que possam conhecer as potencialidades do Estado.

“Primeiro item que falo que irá crescer é devido aos recursos naturais e minerais, segundo é a população jovem, que pode trabalhar e desenvolver este país e o terceiro é a estabilidade política que dá segurança, comparada a outros países. Por estes motivos empresas de grande porte do Japão estão interessadas em investir no Brasil”, pontuou.

“Também somos produtores e temos experiências e, apesar de ainda não existir um projeto determinado, devido às boas relações entre o nosso País e o Tocantins, teremos continuidade visando futuras parcerias”, explicou Arizuda, completando ainda que pessoalmente espera muito desta parceria devido à potencialidade do Estado para a agricultura.

De acordo com o secretário, o grupo já está trabalhando para apoiar o Governo do Estado na implantação de barragens para o cultivo irrigado, principalmente de soja e arroz, produtos de interesse de compra pelos japoneses. “Esta região será beneficiada pelo Prodoeste - Programa de Desenvolvimento do Sudoeste do Tocantins, que está em fase final de aprovação e nosso desejo é que os investidores japoneses possam nos apoiar no que se refere à contrapartida do Governo, que é de R$ 66 milhões, valor alto para investimento com recursos próprios”, disse Café.

Representando a Secretaria Nacional de Irrigação do Ministério da Integração Nacional, também participou da visita o coordenador geral de Sustentabilidade de Projetos de Irrigação, Roque Marinato. Segundo ele, o Tocantins possui o maior potencial de irrigação do País, com mais de quatro milhões de hectares, por isso, com possibilidade de plantio durante todo o ano.


Prodoeste

O Prodoeste é um programa que pretende implantar, por meio de parceria público-privada, um grande sistema de plantio irrigado em cerca de 200 mil hectares na região, aproveitando o grande potencial de rios e terras planas. O projeto já tem o aval positivo do Banco Interamericano de Desenvolvimento, no valor de 165 milhões de dólares, o BID entra com 99 milhões de dólares e o Governo do Estado entrará com a contrapartida 66 milhões de dólares. 

Especialista diz que eventos climáticos associados à poluição podem provocar catástrofes



08
Fev
2012

http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=63708:-especialista-diz-que-eventos-climaticos-associados-a-poluicao-podem-provocar-catastrofes-&catid=45:cat-seguros&Itemid=324






Especialista Conceitualmente, não existe relação entre poluição e catástrofes naturais. Enquanto a poluição é o resultado da ação humana na contaminação do solo, ou da atmosfera, ou, ainda, do meio aquático, as catástrofes, como erupções vulcânicas e tsunamis, são eventos súbitos da natureza. Mas, segundo o autor do livro “O impacto das catástrofes climáticas na solvência das seguradoras”, René Hernande, eventos climáticos podem potencializar os danos provocados pela poluição à natureza.
Durante a apresentação do tema “Fenômenos naturais, seguros e sustentabilidade”, no I Workshop Inovação e Oportunidades em Sustentabilidade, promovido ontem em São Paulo pela CNseg, René Hernande explicou que a poluição do solo, por exemplo, causada por infiltração de combustíveis, mesmo restrita a uma área limitada, poderá ter seus efeitos ampliados caso ocorra uma inundação. “Os resíduos podem se espalhar por uma área muito maior e ocasionar uma catástrofe ambiental”, afirmou. Efeito semelhante pode ocorrer se a passagem de furacão encontrar pela frente um vazamento em plataforma de petróleo. “Um furacão pode estar na origem ou na maximização de um problema de contaminação já existente”, disse.
Para René Hernande, a degradação ambiental, ainda que seja tratada como uma questão meramente econômica, é uma grave ameaça à vida. Tanto que a Organização Mundial de Saúde (OMS) realizou um estudo que relaciona a deterioração do meio ambiente com a saúde humana, apontando a prevalência de doenças como diarréia, infecções respiratórias, lesões involuntárias, malárias e outras. Diferentemente da diarréia, que é mais frequente entre classes pobres, as infecções respiratórias, de acordo com o especialista, afetam todas as faixas de população.
René Hernande atribui a causa principal das doenças respiratórias à poluição do ar pela constante emissão de CO2 (dióxido de carbono). A situação é tão grave, segundo ele, que se as emissões de CO2 pudessem ser encerradas, seus efeitos ainda seriam sentidos por muitos anos. Mesmo assim, ele não condena o CO2, que será importante fonte de calor, a seu ver, quando a Terra entrar na era glacial, daqui a 1,5 mil anos.
No presente, porém, o aumento de dióxido de carbono na atmosfera mantém relação com o crescimento das grandes catástrofes naturais. O fato está registrado, de acordo com René Hernande, em um estudo da Munich Re, que relaciona o aumento das catástrofes entre 1950 e 2010 com o crescimento da emissão de CO2. A destruição e as mortes provocadas por esses eventos se relacionam, por sua vez, com o setor de seguros.
Para dar uma ideia da abrangência desses danos, ele apresentou um gráfico da OMS que indica as regiões com maior índice de mortalidade atribuída à poluição do ar. O Brasil e o Chile na América do Sul, juntamente com toda América do Norte e parte da Ásia, são as regiões onde se registraram mais de 5 mil mortes, em 2011.
René Hernande também identificou na frequência de raios no Brasil uma relação com o aumento da poluição. Considerando apenas os dados das regiões monitoradas (Sul, Sudeste e parte da Centro-Oeste), entre 2009 e 2010, São Paulo lidera com 48% das ocorrências, seguida pelo Rio de Janeiro, com 20%. Nesses locais, segundo avaliação do Inpe, a poluição se equipara com o fenômeno El Niño entre os fatores intensificadores de raios.[3]
Mas os brasileiros estão mais preocupados com a preservação ambiental, segundo René Hernande. Uma pesquisa do Ministério do Meio Ambiente, realizada em 2002, revela que 81% dos entrevistados estão dispostos a comprar produtos fabricados de maneira ecológica e que 38% abririam mão de aumentos na produção e no abastecimento de energia, se isso implicasse em melhor tratamento ao meio ambiente. “Algumas empresas acreditam que doar plantinhas e canequinhas são ações sustentáveis. Mas é enrolação. Precisamos levar mais a sério os danos à natureza ou estaremos cometendo suicídio e homicídio”, disse.

Argamassas térmicas: melhor do que ar condicionado!

http://www.leiriaeconomica.com/item7551.htm
8 Fev.
Uma equipa de investigação do departamento de Engenharia Civil da Universidade do Minho (UMInho) está a criar um revestimento revolucionário para paredes e tectos que aquece/arrefece a temperatura interior das casas e escritórios. A inovação ajuda a poupar na factura eléctrica, promove um maior conforto térmico e atende à eco-sustentabilidade, revela o Ciência Hoje. Para ler na íntegra, clique aqui.

Argamassas térmicas: Melhor do que ar condicionado!

UMinho desenvolve revestimento inovador que aquece casas

2012-02-07

A argamassa é colocada em diferentes locais.
A argamassa é colocada em diferentes locais.

Uma equipa de investigação do departamento de Engenharia Civil da Universidade do Minho (UMInho) está a criar um revestimento revolucionário para paredes e tectos que aquece/arrefece a temperatura interior das casas e escritórios. A inovação ajuda a poupar na factura eléctrica, a um maior conforto térmico e à eco-sustentabilidade.

A tecnologia baseia-se em microcápsulas termicamente activas, aplicadas na superfície das argamassas – o que deverá ser uma prática corrente dentro de dez anos, esclarece José Barroso de Aguiar, docente da UMinho.

Em concreto, o composto de gesso, cal, cimento, areia, água e cápsulas microscópicas de PCM (material de mudança de fase) é colocado nas paredes e tectos e esta camada serve como climatizador: transita de fase líquida para sólida, e vice-versa, em temperaturas próximas da ambiente (20-25ºC).

Por exemplo, ao passar de fase sólida para líquida faz descer o termómetro e reter energia do compartimento. Com estes aditivos nas argamassas consegue-se reduzir o consumo de energia (eficiência), uniformizar a solicitação à rede energética, aumentar o conforto térmico dos edifícios, evitar o gasto das não renováveis e, por efeito, minimizar o consumo de dióxido de carbono.

Patente portuguesa versus alemã
Constituição do projecto:
O projecto designado «Contribuição de Argamassas Térmicas Activas para a Eficiência Energética dos Edifícios» é apoiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e termina em 2013. Junta cerca de 25 investigadores das universidades do Minho (promotora), Aveiro, Coimbra (através do instituto IteCons) e ainda das empresas parceiras Secil Martingança e Sival, ligadas aos ramos das argamassas de cimento, cal hidráulica e gesso. Do Departamento de Engenharia Civil da UMinho está representado o seu Centro de Território Ambiente e Construção (C-TAC), com os docentes José Barroso de Aguiar, Manuela Almeida, Luís Bragança, Miguel Ferreira, Sandra Silva e a bolseira Sandra Cunha.
A UMinho está ligada a duas patentes, que investiga desde 2004. A Alemanha começou os estudos “quase em simultâneo”. A patente portuguesa aplica o PCM na parte exterior de um reboco de duas camadas; já a patente alemã coloca o PCM em toda a espessura do reboco.

A equipa de investigação minhota diz não ter registos de uma invenção do género no resto do mundo. E, em 2012, prevê fazer um workshop para os parceiros do projecto trocarem experiências; se tudo correr bem, também irá anunciar os resultados prévios e eventuais patentes.

Além de desenvolver sistemas construtivos energeticamente mais eficientes, a presente pesquisa coordenada pela UMinho procura averiguar a viabilidade técnica da aplicação dos PCM e quantificar a redução de consumos de energia para diversos tipos de imóveis e divisórias, através da comparação com argamassas convencionais e simulação numérica.

Garantir a qualidade
No primeiro caso, quer-se garantir que a nova tecnologia não vai fissurar nem descolar da parede e, além disso, respeita as exigências europeias. No segundo, interessa saber qual a melhor compartimentação para rentabilizar a inovação, se um apartamento tipo T2 ou uma vivenda. “Acredito nesta tecnologia, é muito útil para a sociedade em geral. Dentro de dez anos, será corrente no interior dos edifícios”, nota José Barroso de Aguiar, realçando: “Vai valer a pena pagar mais quando se constrói, mas saber que esse custo inicial [no PCM] se amortiza em poucos anos, graças à poupança em electricidade”.

Lixo orgânico

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