quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Dicas de segurança em redes sociais


http://agencia.fapesp.br/16125

03/09/2012
Agência FAPESP – O Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), lança um conjunto composto por fascículo e slides com dicas de segurança em redes sociais.
Assim como a cartilha completa, o fascículo é ilustrado e está disponível também em formato PDF. Para facilitar a discussão do assunto o material é acompanhado por slides, licenciados sob Creative Commons, e pode ser usado livremente para divulgar sugestões e boas práticas.
O objetivo é mobilizar escolas, educadores e pessoas interessadas para que divulguem o material entre crianças e adolescentes. De acordo com o CERT.br, esse público é parte da audiência dos sites de redes sociais e é importante que seja orientado para fazer o melhor uso das ferramentas, sem colocar em risco a privacidade e a segurança.
“O acesso às redes sociais faz parte do cotidiano de grande parte da população e, para usufruir plenamente delas, é muito importante que os usuários estejam cientes dos riscos que elas podem representar e possam, assim, tomar medidas preventivas para evitá-los”, disse Miriam von Zuben, analista de Segurança do CERT.br.
A cartilha e fascículo podem ser lidos em dispositivos móveis como tablets e smartphones.


Mais informações: http://cartilha.cert.br/fasciculos e http://cartilha.cert.br

Pesquisadores brasileiros desenvolvem concreto ecológico



Vitor Abdala, da Agência Brasil

Postado em 17/09/2012 às 10h39
No caso do fibrocimento, usado na fabricação de telhas ou caixas d'água, o consumo de cimento pode ser reduzido em até 50% com o uso de alternativas ecológicas. l Foto: Divulgação

A Coordenação de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ) desenvolveu alternativas ecológicas para matérias-primas do concreto e de produtos de fibrocimento (como caixas d'água e telhas). Segundo o pesquisador Romildo Toledo, o uso de materiais tradicionais, como o cimento, a brita e o amianto, pode ser reduzido ou até completamente substituído com a utilização de fibras vegetais e materiais reciclados.
No caso do concreto, liga formada por cimento, brita (pedra) e areia, é possível reduzir o consumo de cimento em 20% a 40% com alternativas como cinza de bagaço de cana-de-açúcar, cinza de casca de arroz e resíduos da indústria cerâmica. A brita pode ser completamente substituída por materiais obtidos em demolições de construções antigas.
No caso do fibrocimento, usado na fabricação de telhas ou caixas d'água, o consumo de cimento pode ser reduzido em até 50% com o uso de alternativas ecológicas. As fibras vegetais substituem as fibras minerais tradicionais, como o amianto, que provocam danos à saúde humana. Há estudos com outros materiais como borracha de pneu usado, cinzas de esgoto sanitário ou de queima do lixo para substituir, pelo menos parcialmente, o cimento.
“Alguns tipos de concreto ecológico já estão prontos para serem repassados ao setor produtivo, mas há outros que ainda estão em fase final de desenvolvimento. São soluções que reduzem impacto na construção civil, seja por redução da emissão de gás carbônico, pelo uso de materiais naturais etc. E todas levam a resultados tão bons quanto os materiais tradicionais. Essa é uma preocupação: não ter performance inferior aos que os materiais tradicionais têm. O consumidor não vai sentir problemas de durabilidade, como a casa ou o prédio terem vida útil menor”, disse Toledo.
Segundo a Coppe, a indústria cimenteira responde por 5% a 7% das emissões mundiais de gases do efeito estufa. A produção atual de cimento corresponde a cerca de 3 bilhões de toneladas por ano, que deve triplicar em 50 anos.
Segundo o pesquisador, as alternativas ecológicas ao concreto têm chamado a atenção de algumas empresas. Na última sexta-feira (14), por exemplo, Toledo apresentou sua pesquisa a representantes de empresas de materiais de construção norte-americanas na Câmara de Comércio Americana (Amcham) do Rio de Janeiro.

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Apagar o cigarro de vez



16 de Setembro, 2012

por Joana Ludovice de Andrade
Deixar de fumar por causa dos filhos é uma das razões mais frequentes para abandonar os cigarros. 


O estudo mais recente sobre fumo passivo estima que num ano tenham morrido 603 mil pessoas por causa de cigarros dos outros.
Vencer um vício é uma tarefa difícil e depende muito da força de vontade. Que o digam os 25% da população mundial que se estima ainda serem fumadores. Números significativos, mas que para o psicólogo Paulo Vitória, um dos responsáveis da Linha SOS Deixar de Fumar, «são subestimados». De acordo com o especialista, 30% dos homens e 20% das mulheres fuma. No entanto, nas camadas mais jovens tem havido um aumento de consumo de tabaco nas raparigas.
São também as mulheres que parecem procurar mais a linha SOS Deixar de Fumar (808 20 88 88). Na faixa entre os 30 e os 40 anos telefonam, principalmente, «motivadas pelos filhos para deixar esta dependência», explica ao SOL Paulo Vitória. Há também quem telefone não para deixar de fumar, mas para ajudar alguém a fazê-lo.
De duas mil chamadas por ano, o que acontecia há dez anos quando a linha foi criada, passaram para 600 atendimentos, número que o responsável justifica com o aumento da oferta de outros métodos e produtos, «alguns que vivem de puro marketing». E acrescenta que não acredita que a descida se traduza numa diminuição do número de pessoas que querem deixar de fumar.
A abordagem passa sempre por uma orientação motivacional: «Apoiar e reforçar a decisão de deixar de fumar». Para Paulo Vitória o primeiro passo deve ser a própria tentativa. «O que mais influencia as pessoas a deixarem de fumar é tentarem fazê-lo sozinhas», considera. E «resulta em muitos casos». Quando isso não acontece, tenta-se «uma abordagem mais intensiva, com encaminhamento para consultas específicas».
A média de idades de quem telefona são os 43 anos, «as pessoas procuram-nos ainda antes de surgirem os primeiros sintomas de doenças mais graves, e isso é positivo».
Já a taxa actual de sucesso, entre os 12% e os 18% (a melhor já chegou aos 30%) pode parecer baixa, mas o especialista garante que os números portugueses estão bem colocados quando comparados com outras linhas europeias que prestam o mesmo serviço.

Tabaco em segunda mão
Não é só com os fumadores activos que deve existir preocupação, alerta Paulo Vitória, sublinhando que o fumo ambiental é considerado uma das maiores fontes de poluição das cidades. «Só falamos do fumo passivo em relação às consequências a longo prazo e na diminuição da esperança média de vida», lamenta. «Existem consequências imediatas». Dá como exemplo a síndrome da morte súbita, vendo no tabaco um estímulo agressor que a pode provocar. «Esquecemo-nos muito disto».
A opinião pode parecer extremada, mas o psicólogo tem do seu lado um estudo publicado este mês pela revista médica The Lancet. A pesquisa, realizada a partir de dados de 2004, estima que cerca de 603 mil mortes desse ano tenham sido causadas por ‘fumo em segunda mão’. Quase metade dos casos mortais aconteceram em mulheres e 28% foram crianças. Do total de mortes, 370 mil deveram-se a doenças cardíacas, 145 mil a infecções respiratórias, quase 37 mil foram resultantes de asma e mais de 21 mil de cancro do pulmão.
O responsável lembra também que não fumar na mesma divisão onde estão as crianças, ou abrir a janela do carro para um cigarro enquanto se leva o filho à ecola não é suficiente.
«A corrente secundária de um cigarro, o fumo da ponta acesa e o que se exala não fica confinado num espaço». Existe ainda uma corrente terciária do fumo que fica na pele, na roupa e no cabelo de quem fuma ou de quem frequenta espaços fechados onde se pode fumar. «Partículas invisíveis condensam as subs- tâncias tóxicas do tabaco e são transferidas quando abraçamos os nossos filhos», explica.
Mas não é só por estas razões que, na opinião de Paulo Vitória, é prejudicial ter pais fumadores. Soma-se o exemplo que se dá aos filhos – que podem ver no acto de fumar uma atitude normal. E acrescenta-se a afinidade social que os fumadores têm entre si: além de estarem expostas ao fumo ‘de casa’, estas crianças ainda lidam com os amigos fumadores dos pais.
joana.andrade@sol.pt

Curso gratuito para cuidadores de idosos em SP


Curso gratuito para cuidadores de idosos em SP

Curso gratuito para cuidadores de idosos – de 1960 a 2010, a expectativa de vida do brasileiro, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), passou de 48 para 73,4 anos – um aumento de 25,4 anos. Com isso, cada vez mais famílias convivem com idosos em casa, e muitos deles precisam de cuidados especiais. Devido a essa necessidade, o Serviço de Geriatria e Gerontologia do Hospital do Servidor Público Estadual realiza no mês de outubro um curso de capacitação aos familiares cuidadores de idosos.
Entre os dia 3 e 31, sempre às quartas-feiras, serão ministradas aulas com seguintes temas: “Envelhecimento, doenças crônicas e dependência”, “Orientação de cuidados de enfermagem para o idoso acamado”, “A Fonoaudiologia e o Idoso”, “A Família e o Idoso: Aspectos sócio-jurídicos e recursos comunitários”, “Terapia ocupacional com idosos”, “A Psicologia e o estresse do cuidador”.
A inscrição pode ser feita gratuitamente no Ambulatório de Geriatria no Hospital do Servidor.

SERVIÇO

Curso de orientação a familiares cuidadores de idosos
De 3 a 31 de outubro (sempre às quartas-feiras), das 8h às 12h
Av. Ibirapuera, 981 – sala 104 – São Paulo-SP

Inscrições: Ambulatório do Hospital do Servidor Público Estadual (Rua Borges Lagoa, 1.755 – 1º andar, Vila Clementino, São Paulo-SP)
(11) 5088-8232
30 vagas
Curso gratuito
Do Portal do Governo do Estado

Especialistas apostam em redução no buraco da camada de ozônio



Postado em 17/09/2012 às 09h59
Atualmente o buraco na camada de ozônio representa uma área de 19 milhões de quilômetros quadrados. | Imagem: Nasa
As medidas de contenção no uso de substâncias que prejudicam a camada de ozônio parecem ter surtido efeito. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o buraco na camada sobre a Antártica deve ter uma redução neste ano, em relação a 2011.
A informação, divulgada na última sexta-feira (14), foi feita a partir de estimativas de pesquisadores, que acreditam que a retirada do clorofluorcabono (CFC) do mercado tenha participação importante na contenção deste problema.
A camada de ozônio é a película protetora que envolve a Terra e filtra a passagem dos raios ultravioletas, que prejudicam a vida no planeta. Minimizar o impacto humano sobre a camada de ozônio tem sido um desafio. Existe até mesmo o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio, comemorado em 16 de setembro.
Há 25 anos foi assinado um acordo mundial para a retirada dos CFCs do mercado. O composto era bastante usado em aparelhos de refrigeração e sprays. Hoje a redução do uso do material chega a 80% em todo o mundo.
Mesmo com uma previsão positiva, os pesquisadores alertam que a perda do ozônio ainda será superior ao ano de 2010. O pior cenário já registrado aconteceu em 2006. Atualmente o buraco na camada de ozônio representa uma área de 19 milhões de quilômetros quadrados. Com informações do Globo Natureza.
Redação CicloVivo
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A novela das sacolinhas continua...


14/09/2012 09:37

Devolução de sacolinhas poderá gerar desconto


Entidade vai apresentar propostas ao Ministério Público e à Associação Paulista de Supermercados Carol Rocha


Nos próximos dias, a Associação Civil SOS Consumidor deve enviar ao MP-SP (Ministério Público de São Paulo) e à Apas (Associação Paulista de Supermercados) uma proposta para encerrar a novela das sacolinhas plásticas. Nesta semana, a Apas decidiu conversar amigavelmente com a SOS Consumidor, autora de uma ação a favor da embalagem no estado.
O acordo que será proposto envolve medidas que devem durar dois anos, prazo estimado para que o consumidor se adapte. Durante esse período, os supermercados devem manter a distribuição das sacolinhas descartáveis, mas elas não poderão mais ter logomarca, marca ou nome comercial dos supermercados.
Quem levar sacola retornável e não utilizar as embalagens descartáveis poderá ter desconto na compra. No primeiro ano do acordo, as redes deverão dar as sacolas plásticas sem custo adicional. Além disso, os estabelecimentos deverão conscientizar os clientes a usar sacolas retornáveis com mensagens nos caixas. Para estimular o descarte correto das sacolas, a cada embalagem devolvida pelo consumidor poderá ser concedido um desconto na próxima compra em qualquer loja da rede e os supermercados devem enviar essas embalagens para a reciclagem.
A partir do segundo ano do acordo, as sacolas descartáveis serão cobradas, mas devem ser oferecidas pelo preço de custo, que estará discriminado na nota fiscal da compra. O consumidor que devolver essa embalagem poderá receber o valor pago em forma de desconto em compra futura.
Os supermercados podem optar por continuar distribuindo indefinidamente sacolas descartáveis, sem cobrar do consumidor, mas deverão implantar a logística reversa (recolher as embalagens do meio ambiente e dar o destino correto a elas). O acordo prevê multa para os supermercados e para a Apas em caso de descumprimento das medidas.
Procurada pela reportagem, a Apas informou que não iria se manifestar.