quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Cidade de Botucatu é a primeira colocada no Município Verde Azul no Ranking Ambiental Paulista 2012. São Paulo subiu para 66º!!!!!



http://www.ambiente.sp.gov.br/wp-content/uploads/2012/12/ranking_avaliados_2012.pdf







18/12/12 20:24

134 cidades recebem prêmio por gestão ambiental

http://www.ambiente.sp.gov.br/acontece/sao-paulo-divulgara-ranking-ambiental-paulista-dos-municipios/
“O Município Verde Azul transformou o estado de São Paulo nesses últimos cinco anos por meio da gestão ambiental compartilhada”, afirmou o secretário estadual do Meio Ambiente, Bruno Covas, nesta terça-feira, 18, na divulgação do Ranking Ambiental Paulista 2012, durante o V Encontro Estadual Município Verde Azul.
Uma ação local por uma causa global. Os municípios paulistas desenvolveram atividades e projetos importantes na área ambiental. Todas as ações realizadas, em 2012 foram avaliadas pela equipe do Programa Município Verde Azul e foram reconhecidas pelo Governo do Estado de São Paulo. 134 municípios, dos 371 participantes nesta edição, conseguiram nota superior a 80 e foram reconhecidos como municípios exemplo na área ambiental, certificados pelo Programa.
“Esse é um programa sucesso. São Paulo é um estado forte porque os municípios são fortes. Vamos liberar recursos para os primeiros municípios colocados no ranking e para os que fizeram maior esforço e tiveram um salto em suas notas. O nosso objetivo é premiar os melhores colocados e estimular os municípios a sempre melhorarem”, afirmou o governador Geraldo Alckmin.
O Governo do Estado, por meio do Fundo Estadual de Prevenção e Controle da Poluição – FECOP, vai premiar os municípios com equipamentos para a gestão ambiental.
Avanços na gestão ambiental
Os dados não negam. O Município Verde Azul é responsável por uma grande mudança no estado. “Conseguimos trazer os prefeitos para a gestão ambiental, a sociedade junto por meio dos conselhos municipais. Além disso, chegamos ao cidadão com projetos de educação ambiental. É um compromisso com a nossa população e com as futuras gerações”, acrescentou Bruno Covas.
  •    Esgoto
Envolvimento das prefeituras no controle e melhoria do sistema de esgoto local: 340 Estações de Tratamento de Esgoto foram monitoradas
● Resíduos Sólidos
155 municípios elaboraram o Plano de Resíduos Sólidos e a participação das prefeituras tornou a coleta seletiva uma realidade no Estado de São Paulo: 410 municípios envolvidos

● Estrutura Ambiental
Funcionamento de 539 Secretarias/Departamentos/Divisões de Meio Ambienteem todo Estado
  • Conselho de Meio Ambiente
O Sistema Estadual de Meio Ambiente foi fortalecido com a presença de 567 Conselhos Municipais deliberativos e 280 municípios com Fundos de Meio Ambiente
● Articulações Intermunicipais
O Programa fomentou as articulações intermunicipais ambientais
  • para Educação Ambiental: 204 municípios; e
  • para Recuperação de Mata Ciliar: 144 municípios
● Sociedade e Meio Ambiente
205 municípios com parcerias entre prefeituras e pessoas físicas ou jurídicas
● Educação Ambiental
318 municípios realizaram Capacitação de Professores da Rede Municipal
335 municípios com Centros de Educação Ambiental
● Planejamento Urbano
261 municípios com Ciclovias
276 municípios com Planos de Arborização Urbana
361 municípios com Viveiros
Sistema de avaliação
Os municípios receberam uma nota ambiental, que avaliou o seu desempenho em dez diretivas que regem o Programa Município Verde Azul. Foram avaliadas ações nas áreas: esgoto tratado, lixo, recuperação da mata ciliar, arborização urbana, educação ambiental, habitação sustentável, uso da água, poluição do ar, estrutura ambiental e conselho de meio ambiente.
A SMA manteve também a premiação da edição anterior: o Prêmio Franco Montoro, para os 19 municípios melhores colocados em suas bacias hidrográficas. Os interlocutores dos municípios que obtiverem nota acima de 80 também foram homenageados.
Município Verde Azul
Lançado em junho de 2007, o Município Verde Azul tem como principal proposta descentralizar a agenda ambiental paulista, considerando que a base da sociedade está nos municípios. Em 2008, na divulgação do primeiro ranking, 44 municípios alcançaram nota igual ou superior a 80. Em 2009, foram 168. Já, em 2010, 144 municípios receberam a certificação. Na edição de 2011, 159 cidades foram premiadas. O objetivo do Programa é descentralizar a política ambiental, ganhando eficiência na gestão ambiental e valorizando a base da sociedade.

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Nasa divulga vídeo 'desconstruindo' apocalipse maia

http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,nasa-divulga-video-desconstruindo-apocalipse-maia,976234,0.htm



20 de dezembro de 2012 | 19h 05



IRENE KLOTZ - Reuters

A Nasa tem tanta certeza de que o dia 22 de dezembro chegará que já postou no YouTube um vídeo intitulado "Por que o mundo não acabou ontem".
Cientistas dizem que os rumores que correm na internet sobre o fim prematuro da Terra foram motivados por um mal-entendido a respeito do calendário maia, cujo ciclo de contagem longa termina, conforme o calendário gregoriano, em 21 de dezembro de 2012.
"É apenas o fim de um ciclo e o começo de um novo. É como o 31 de dezembro, nosso calendário acaba, mas um novo calendário para o ano seguinte começa em 1o de janeiro", diz em outro vídeo no YouTube Don Yeomans, chefe do programa de Objetos Próximos da Terra do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, em Pasadena, na Califórnia.
Segundo a história que circula na internet, um enorme planeta desgarrado chamado Niburu estaria em rota de colisão com a Terra.
"Se fosse, já o teríamos visto há muito tempo, e se ele fosse por algum motivo invisível, teríamos visto seus efeitos nos planetas vizinhos. Milhares de astrônomos que varrem os céus noturnos diariamente não viram isso", afirmou Yeomans.
No entanto, milhares de místicos e sonhadores da Nova Era apareceram em antigos templos maias do México e da América Central, na esperança de testemunharem o surgimento de uma nova era quando chegar o dia do "fim do mundo".
Não estaria então a Nasa tentando esconder algo, para evitar o pânico?
"Dá para imaginar milhares de astrônomos mantendo o mesmo segredo do público por vários anos?", argumenta Yeomans.
Inicialmente, Niburu, também conhecido como Planeta X, deveria colidir com a Terra em maio de 2003, mas quando isso não aconteceu o apocalipse foi adiado por seus seguidores para coincidir com o fim de um dos ciclos do antigo calendário pré-colombiano, no solstício de 21 de dezembro de 2012.
Outros eventos celestes que, garante a Nasa, não irão acontecer: um alinhamento planetário que provoque uma enorme maré ou o total escurecimento da Terra; uma reversão na rotação da Terra; o impacto de um asteroide gigante; uma gigantesca tempestade solar.
"Desde o começo do tempo registrado, já houve literalmente centenas de milhares de previsões sobre o fim do mundo", disse Yeomans. "Ainda estamos aqui." 

Controle de qualidade do pulmão de doador fumante?

Britânica morre de câncer após receber pulmão de fumante


Atualizado em  18 de dezembro, 2012 - 06:13 (Brasília) 08:13 GMT

Jennifer Wederell
Jennifer Wederell sofria de fibrose cística e usava um tubo de oxigênio 24 horas por dia
Uma britânica de 27 anos morreu de câncer após receber o pulmão de um fumante em um transplante.
Jennifer Wederell, que sofria de fibrose cística, morreu em casa, no condado de Essex, no sudeste da Grã-Bretanha, 16 meses após a operação.

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Seu pai, Colin Grannell, diz acreditar que a filha não teria concordado com o transplante se soubesse que o doador, um homem de meia-idade, era um fumante compulsivo.
O hospital que realizou a operação se desculpou por não oferecer uma opção a Jennifer.
Jennifer foi diagnosticada com fibrose cística aos 2 anos, e com 20 e poucos anos passou a usar um tubo de oxigênio 24 horas por dia.
Ela estava havia 18 meses na lista de espera por um transplante de pulmão quando, em abril de 2011, foi avisada de que um doador havia sido encontrado.
Grannell disse que a família esperou aquele momento por anos e pensava que o transplante ajudaria a filha a derrotar a doença.
Mas em fevereiro deste ano, um tumor maligno foi encontrado em seu pulmão.

'Riscos maiores'

Colin Grannell
Colin Grannell diz que a filha deveria ter tido a opção de escolher se queria o pulmão de um fumante
"O choque imediatamente se transformou em raiva, porque quando os riscos foram explicados na hora anterior ao transplante, em nenhum momento foi mencionado que seria usado o pulmão de um fumante", disse Grannell.
"Ela estava morrendo uma morte que deveria ser de outra pessoa", afirma.
Grannell criou um grupo no Facebook, chamado Jennifer's Choice (A escolha de Jennifer) para estimular não-fumantes a se registrarem como doadores de órgãos.
A administração do hospital onde o transplante foi realizado afirmou em um comunicado que "é muito raro que os pacientes especifiquem que não querem receber pulmões saudáveis de fumantes".
"Os riscos são muito maiores se o paciente recusa um pulmão de um doador fumante e decide esperar por outro órgão que seja compatível e também de um não-fumante", diz o comunicado.
O hospital afirmou, porém, que reconhece que Jennifer deveria ter tido a opção de escolher. "Pedimos desculpas sinceras pelo descuido", afirma.
"Infelizmente, o número de pulmões disponíveis para transplante cairia 40% se houvesse uma política de recusar aqueles que vêm de fumantes. As listas de espera aumentariam e muito mais pacientes morreriam sem um transplante", diz.

COP 18

Conferência do clima termina com mudança 'histórica', mas sem compromissos por cortes



Atualizado em  8 de dezembro, 2012 - 17:25 (Brasília) 19:25 GMT

Poluição
Conferência não teve avanços concretos em compromissos de cortes de emissões de gases
A conferência da ONU sobre o clima em Doha, no Catar, chegou ao seu final neste sábado com uma mudança histórica em princípio, mas poucos avanços genuínos em cortes de emissões de gases do efeito estufa.
Além de conseguir um acordo para estender o Protocolo de Kyoto até 2020, a conferência estabeleceu pela primeira vez que as nações ricas devem começar a compensar as nações pobres por perdas em consequência das mudanças climáticas.

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Isso foi comemorado como uma grande novidade pelas nações em desenvolvimento.
Mas elas condenaram a distância entre a ciência das mudanças climáticas e as tentativas políticas de combatê-las.
O acordo, apoiado por quase 200 países, mantém o protocolo vivo como o único plano legal obrigatório para o combate ao aquecimento global.
Porém ele determina metas obrigatórias apenas para as nações em desenvolvimento, cuja parcela de responsabilidade pela emissão de gases do efeito estufa é de menos de 15%.
O texto final "sugere" que as nações ricas mobilizem pelo menos US$ 10 bilhões ao ano entre 2015 e 2020, quando o novo acordo global para o clima deve entrar em vigor, para compensações pelos efeitos das mudanças climáticas.

Protesto russo

A conferência estava prevista inicialmente para terminar na sexta-feira, mas foi prorrogada por falta de consenso.
As negociações de última hora tiveram sua dose de drama, com uma ameaça de colapso com a insistência da Rússia, da Ucrânia e de Belarus de que deveriam receber um crédito extra pelos cortes de emissões ocorridos quando suas indústrias fecharam.
Após um longo atraso, o presidente da conferência perdeu a paciência, reiniciou as reuniões e passou a agenda tão rapidamente que não houve chance de a Rússia fazer objeções. A ação foi recebida com um longo aplauso.
Doha
Reunião da ONU sobre mudanças climáticas foi atrasada por impasse sobre compensações
A Rússia reclamou de uma suposta ilegalidade de procedimentos, mas o presidente afirmou que não faria mais do que refletir a visão russa em seu relatório final.
Os grandes emissores como os Estados Unidos, a União Europeia e a China aceitaram o acordo com graus variados de reservas. Mas o representante das pequenas ilhas gravemente ameaçadas pelas mudanças climáticas foi feroz em suas críticas.
"Vemos o pacote diante de nós profundamente deficiente na mitigação (cortes de emissões) e no financiamento. É provável que vá nos manter na trajetória de aumento de 3, 4 ou 5 graus nas temperaturas globais, apesar de termos concordado em manter um aumento de temperatura de no máximo 1,5 grau para garantir a sobrevivência de todas as ilhas", afirmou.
Os Estados-ilha aceitaram o acordo porque para eles é melhor do que nada.

Perdas e Danos

Outros diplomatas apontarão à imensa complexidade do processo liderado pela ONU, que vem tentando avançar do antigo Protocolo de Kyoto, assinado em 1997, para uma nova fase na qual tanto nações desenvolvidas quanto em desenvolvimento assumem obrigações no combate às mudanças climáticas.
O novo mecanismo proposto de Perdas e Danos, para compensar as nações em desenvolvimento, é considerado um exemplo de sucesso no processo diplomático.
Até agora as nações ricas aceitavam ajudar financeiramente países em desenvolvimento a adotar projetos de energia limpa para combater as mudanças climáticas, mas não aceitavam responsabilidade pelos danos causados em outros lugares pelas mudanças climáticas.
Em Doha esse princípio mais amplo foi aprovado.
A maior tarefa dessas duas semanas de conferência foi o desenrolar do emaranhado de acordos do clima que foi crescendo aos pedaços nos últimos 15 anos.
A sensação geral é de que um bom trabalho de limpeza foi feito para ajudar a ONU a partir para a próxima fase, com o objetivo de conseguir um acordo com responsabilidades globais.
As discussões preliminares sobre isso já aconteceram, e deixaram evidente que um acordo global que seja justo para todos os lados será monumentalmente difícil.

Pesquisa liga autismo à poluição atmosférica



Atualizado em  27 de novembro, 2012 - 09:08 (Brasília) 11:08 GMT

Carros (Arquivo/Getty)
Cientistas pesquisaram ligação entre poluição do ar e ocorrência de autismo
Uma pesquisa realizada na Califórnia, Estados Unidos, sugere que o autismo está ligado à poluição gerada por veículos.
O estudo envolveu mais de 500 crianças e as descobertas foram apresentadas na revista especializada Archives of General Psychiatry.
Os pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia usaram dados da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos para calcular os níveis de poluição registrados nos endereços escolhidos para participar da pesquisa.
Os dados foram usados para comparar a exposição à poluição no útero e durante o primeiro ano de vida. Foram analisadas 279 crianças com autismo e 245 crianças sem o problema.
De acordo com os cientistas, as crianças que viviam nas casas expostas à uma quantidade maior de poluição "tinham três vezes mais chances de ter autismo, comparadas às crianças que moravam em casas com níveis mais baixos de exposição" à poluição.
Os pesquisadores da Califórnia alertam que esta constatação pode ter implicações mais amplas, pois a poluição do ar é "comum e pode ter efeitos neurológicos duradouros".

Outras variantes

Outros pesquisadores questionaram como a poluição pode alterar o desenvolvimento do cérebro de uma criança e levar ao autismo.
"Me parece muito improvável que a associação (entre poluição do ar e autismo) seja causal", afirmou Uta Frith, professora de desenvolvimento cognitivo do University College de Londres.
Para a professora, o estudo californiano não "nos fez avançar em nada, pois não apresenta um mecanismo convincente pelo qual os poluentes podem afetar o desenvolvimento do cérebro para resultar em autismo".
Um dos problemas com estudos deste tipo é que é difícil analisar todos os aspectos da vida de uma pessoa que podem afetar a probabilidade de desenvolver autismo, como o histórico familiar, por exemplo.
Isto significa que o estudo não pode afirmar que o autismo é causado por poluição gerada por veículos, apenas que pode haver uma ligação entre as duas coisas.
Mas, para Sophia Xiang Sun, do centro de pesquisas em autismo da Universidade de Cambridge, diminuir a poluição seria uma boa ideia.
"Sabemos que a poluição do ar relacionada ao trânsito de veículos pode contribuir com muitas outras doenças e é biologicamente plausível que também tenha um papel no desenvolvimento do autismo", afirmou.
"No entanto, existindo ou não uma associação potencial entre autismo e poluição do ar, a redução desta poluição relacionada ao trânsito seria boa para a saúde pública", acrescentou.

Marginais dos rios Pinheiros e Tietê recebem projeto de revitalização


17 de December de 2012 • Atualizado às 11h17




O valor total da proposta de requalificação urbana das Marginais é de R$ 30 bilhões. Foto| Fernando Stankuns

O governo de São Paulo anunciou uma proposta de revitalização das áreas no entorno das marginais Pinheiros e Tietê. O projeto conta com a instalação de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT), uma ciclopassarela e um parque no Cebolão.
O conceito por trás do projeto é transformar as áreas, que hoje são ocupadas apenas por carros e apresentam constantes congestionamentos, em locais de convivência. Para isso, serão inauguradas lojas nas marginais e novas áreas verdes.
A expectativa é de que todas as estruturas estejam funcionando dentro de 15 anos. O primeiro passo será a construção da ciclopassarela, que será exclusiva para o uso dos ciclistas e pedestres que queiram atravessar da Cidade Universitária ao Parque Villa-Lobos. A via deve ser concluída em 2014, após serem investidos, em média, R$ 80 milhões.
O Complexo Viário dos Heróis, popularmente conhecido como Cebolão, terá parte de sua estrutura transformada em área verde. De acordo com o projeto, a revitalização se dará na ligação entre o rio Pinheiros e o Tietê. A última parte da transformação das marginais ficará por conta da instalação do sistema de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT), que atuam de forma semelhante aos antigos bondes e devem percorrer toda a via às margens dos rios.
As novidades anunciadas na última semana pelo secretário estadual de Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido, devem ser complementadas com outros detalhes, como a construção de deques em pontos estratégicos do rio.
Para que todo o projeto tenha sucesso e a população possa desfrutar das novidades da maneira como as autoridades locais esperam, o governador Geraldo Alckmin reforçou o empenho dedicado aos trabalhos de despoluição dos dois rios que cortam a cidade de São Paulo. Segundo ele, a resolução para o problema está a caminho e o primeiro passo já foi dado: tratamento de esgoto.
O valor total da proposta de requalificação urbana das Marginais é de R$ 30 bilhões e o projeto deve ser entregue ao governo estadual no início de 2014, conforme informado pelo Estadão.
A proposta ainda tem a aprovação completa de especialistas. O consultor de trânsito Horário Augusto Figueira, por exemplo, foi entrevistado pelo jornal paulistano e informou que o sistema de VLT não é o mais eficiente para o local em que ele deve ser inserido. Muitos ciclistas, que se manifestaram através de grupos em redes sociais, também demonstram insatisfação com a construção da ciclopassarela, alegando que o investimento seria melhor empregado se fosse destinado a melhorias na área de segurança do transporte e à construção de estruturas mais simples e eficientes, que alcançassem uma área maior da cidade. Com informações do Estadão.
Redação CicloVivo

Veículo elétrico recebe energia pelos pneus

Publicado em 17 de dezembro de 2012

Engenheiros japoneses idealizaram uma nova forma de manter carregadas as baterias dos veículos elétricos.

Já existem várias propostas de mecanismos para recarregar os carros elétricos em movimento, usando eletricidade sem fios.

Por exemplo, estradas magnéticas poderiam fornecer energia para o veículo, ou para recarregar suas baterias, usando bobinas instaladas na parte inferior do carro.

Takashi Ohira e seus colegas da Universidade Toyohashi tiveram uma ideia ainda melhor e mais barata, que praticamente não exigirá nenhuma modificação no carro.

Energia pelos pneus

Ohira demonstrou que é possível transferir a energia elétrica para os carros remotamente, sem fios, aproveitando o aço usado no interior dos pneus.

Devido ao seu formato, o aço presente no interior dos pneus já é naturalmente uma bobina, pronta para capturar a eletricidade disponibilizada por eletrodos instalados sob o asfalto.

Como os fios de aço estão eletricamente isolados pela borracha do pneu, os pesquisadores usaram uma corrente de alta frequência, capaz de cobrir com segurança e confiabilidade a distância entre os eletrodos e a bobina.

Autonomia dos carros elétricos

Os pesquisadores testaram seu conceito usando um modelo de carro elétrico, em escala 1/32.

O carro circulou perfeitamente, com uma eficiência de penetração da eletricidade sem fios de 75% a 52 MHz.

"Se o esquema for aplicado na prática, nós acreditamos que ele permitirá um tremendo aumento na autonomia dos carros elétricos," disse Ohira.

No futuro, quando avenidas e rodovias estiverem preparadas para fornecer eletricidade para os veículos elétricos em movimento, esses veículos poderão usar um número muito menor de baterias, já que elas serão necessárias apenas nas vias locais, onde não houver suprimento de eletricidade sem fios.

O Brasil também emitiu mais CO2 em 2011: 424 milhões de toneladas, um aumento de 1,4% em relação a 2010

China, Índia e Brasil emitiram mais CO2 em 2011, diz pesquisa


http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/12/121202_relatorio_clima_dg.shtml
Atualizado em  2 de dezembro, 2012 - 16:03 (Brasília) 18:03 GMT

Emissões de CO2
Gás carbônico é um dos principais agentes do aquecimento global
Dados divulgados neste domingo por pesquisadores na Grã-Bretanha indicam que China e Índia contribuíram bastante para que o mundo aumentasse em 3,5% as suas emissões de gás carbônico (CO2) no ano passado.
Em 2011, as emissões de China e Índia aumentaram 9,9% e 7,5%, respectivamente, em comparação com 2010. O Brasil também emitiu mais CO2 em 2011: 424 milhões de toneladas, um aumento de 1,4% em relação a 2010.

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Já outras duas regiões apresentaram queda na quantidade de CO2 emitida no mesmo período, segundo os cientistas da universidade britânica: Estados Unidos (queda de 1,8%) e União Europeia (2,8%).
Os dados da Universidade de East Anglia indicam que as emissões aumentarão em 2012, atingindo um volume recorde.
Um relatório produzido pela universidade afirma que as emissões de gás carbônico crescerão 2,6% este ano, na comparação com 2011, atingindo o volume de 35,6 bilhões de toneladas emitidas.

Metas do Protocolo

Este valor é 58% superior ao de 1990, ano base usado pelo Protocolo de Kyoto. O tratado, que não foi assinado pelos Estados Unidos, previa que os países signatários reduzissem as suas emissões de CO2 em 5,2% ao longo da década, tendo 1990 como referência.
O CO2 é o principal gás que provoca o aquecimento global e é produzido através da queima de combustíveis fósseis ou desmatamento.
Os dados foram publicados neste domingo nas revistas científicas Nature Climate Change e Earth System Science Data Discussions.
Dados referentes a 2011 mostram que os países que mais emitem dióxido de carbono são a China (28% do total mundial), Estados Unidos (16%), União Europeia (11%) e Índia (7%). O Brasil é responsável por 1,4% das emissões de CO2.
Ainda assim, se considerados os tamanhos das populações, a emissão por pessoa (per capita) da China ainda é inferior a dos países ricos.
A emissão per capita da China está em 6,6 toneladas de CO2, se aproximando da média europeia de 7,3%. Ambos ainda estão longe da média americana, de 17,2 toneladas de CO2 por pessoa.
Já no Brasil, a emissão per capita de CO2 variou pouco ao longo da última década: de 1,9 toneladas por pessoa em 2001 para 2,2 toneladas em 2011.
"Os dados mais recentes estão sendo divulgados quando o mundo debate mudanças climáticas em Doha", disse a pesquisadora Corinne Le Quéré, da universidade britânica.
"Mas com as emissões ainda crescendo, é como se ninguém estivesse ouvindo toda a comunidade científica."
O painel da ONU sobre Mudanças Climáticas começou no Catar na semana passada e termina na próxima sexta-feira. Mais de 17 mil pessoas estão discutindo medidas para evitar que a temperatura do planeta aumente ao longo deste século.
Um dos pontos em discussão é a criação de novas metas de emissão por país.