quinta-feira, 28 de março de 2013

Parar de fumar reduz risco cardiovascular, mesmo com o ganho de peso que ocorre após a cessação do fumo, em adultos com e sem diabetes, em artigo publicado pelo JAMA


sexta-feira, 15 de março de 2013
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Parar de fumar reduz risco cardiovascular, mesmo com o ganho de peso que ocorre após a cessação do fumo, em adultos com e sem diabetes, em artigo publicado pelo JAMA


Parar de fumar reduz risco cardiovascular, mesmo com o ganho de peso que ocorre após a cessação do fumo, em adultos com e sem diabetes, em artigo publicado pelo JAMA

Acredita-se que a cessação do tabagismo reduz os riscos dedoenças cardiovasculares (DCV), mas o ganho de peso que segue após a parada pode enfraquecer os benefícios cardiovasculares alcançados. Com o objetivo de testar a hipótese de que o ganho de peso advindo da cessação do tabagismo não atenua os benefícios cardiovasculares, entre adultos com e sem diabetes, foi realizado um projeto publicado pelo Journal of the American Medical Association (JAMA).
O estudo prospectivo de coorte, de base comunitária, com dados do Framingham Offspring Study, coletados de 1984 a 2011, avaliou, a cada quatro anos, o auto-relato a respeito do tabagismo. Foi feita uma avaliação e classificação dos indivíduos em:
  • Fumantes.
  • Aqueles que deixaram de fumar recentemente (menos de quatro anos).
  • Aqueles que deixaram de fumar há mais de quatro anos.
  • Não fumantes.
Análises estatísticas foram realizadas para estimar a associação entre deixar de fumar e os eventos cardiovasculares em seis anos e para testar se a mudança de peso em quatro anos, seguindo a cessação do fumo, modifica a associação entre parar de fumar e os eventos cardiovasculares.
Os eventos cardiovasculares incluídos foram doença coronarianaeventos cerebrovasculares, doença arterial periférica e insuficiência cardíaca congestiva.
Após um seguimento médio de 25 anos, 631 eventos cardiovasculares ocorreram entre 3.251 participantes. O ganho de peso médio em quatro anos foi maior para aqueles que tinham deixado de fumar recentemente (menos de quatro anos) sem diabetes (2,7 kg) e diabéticos (3,6 kg) do para aqueles que deixaram de fumar a mais de quatro anos (0,9 kg e 0,0 kg para não diabéticos e diabéticos, respectivamente, P <0 p="">
Entre os participantes sem diabetes, após ajustes para idade e sexo, a taxa de incidência de doença cardiovascular foi de:
  • 5,9 por 100 pessoas examinadas em fumantes.
  • 3,2 por 100 pessoas examinadas em ex-fumantes recentes.
  • 3,1 por 100 pessoas examinadas para ex-fumantes de longo prazo
  • 2,4 por 100 pessoas examinadas em não-fumantes.
Após o ajuste para fatores de risco cardiovascular, em comparação com fumantes, os ex-fumantes recentes tiveram uma taxa de risco para DCV de 0,47 e os ex-fumantes de longo prazo tiveram uma taxa de risco para DCV de 0,46. Estas associações tinham apenas uma mudança mínima após ajustes para a mudança de peso. Entre os participantes com diabetes, havia estimativas pontuais semelhantes, que não alcançaram significância estatística.
Concluiu-se que, nesta coorte de base comunitária, parar de fumar está associado a um menor risco de eventos cardiovasculares entre os participantes sem diabetes, e que o ganho de peso que ocorreu após a cessação do tabagismo não alterou esta associação. Estes resultados apoiam o benefício cardiovascular obtido com a cessação do tabagismo, apesar do possível ganho de peso subsequente.
NEWS.MED.BR, 2013. Parar de fumar reduz risco cardiovascular, mesmo com o ganho de peso que ocorre após a cessação do fumo, em adultos com e sem diabetes, em artigo publicado pelo JAMA. Disponível em: . Acesso em: 28 mar. 2013.

Fábricas vegetais sustentáveis erguem-se nas sombras de Fukushima


Fábricas vegetais sustentáveis erguem-se nas sombras de Fukushima

Com informações da New Scientist - 26/03/2013

SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Fábricas vegetais sustentáveis erguem-se nas sombras de Fukushima. 26/03/2013. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=fabricas-vegetais-sustentaveis-erguem-se-sombras-fukushima. Capturado em 27/03/2013. 

Fábricas vegetais sustentáveis erguem-se nas sombras de Fukushima
Os grandes domos isolam as culturas hidropônicas de qualquer risco de contaminação radioativa. [Imagem: Rob Gilhooly]
Responsabilidade
"Eu não posso deixar de sentir responsabilidade pelo desastre nuclear. Ele destruiu comunidades inteiras. Após os desastres prometi para mim mesmo encontrar uma forma de ajudar em um processo de recuperação que pode levar 20 ou 30 anos."
As palavras são Eiju Hangai, ex-diretor da Tepco, que havia deixado a empresa meses antes dos desastres de Fukushima.
E ele pensou e trabalhou rápido.
O ex-executivo acaba de inaugurar em Minamisoma, a 25 km da zona de exclusão nuclear, o Fukushima Recovery Solar-Agri Park.
São grandes domos infláveis, construídos entre milhares de painéis solares, formando um projeto de agricultura sustentável totalmente alimentada por energia solar.
Hangai chama os domos de "fábricas vegetais", onde os agricultores afetados pelo desastre nuclear poderão recomeçar sua vida.
Fábricas vegetais
As fábricas vegetais não são estufas comuns.
Com um leiaute em forma de roda, elas são constituídos por "bolsas" rotativas que levam as culturas do centro para fora em intervalos regulares.
Fábricas vegetais sustentáveis erguem-se nas sombras de Fukushima
O parque servirá também como escola, onde as crianças terão aulas sobre a importância do cultivo sustentável e das energias renováveis. [Imagem: Mitsubishi Corp.]
Isto significa que os agricultores não terão que caminhar de um lado para o outro para semear e colher, podendo trabalhar sempre no centro de cada uma das rodas.
Segundo Hangai, essa técnica duplica a capacidade e a eficiência dos domos em relação às estufas convencionais.
A expectativa é que os domos iniciais produzam 64 toneladas de verduras anualmente por meio da técnica de hidroponia - o projeto já possui um contrato com redes de supermercados para venda integral da produção.
Como as verduras ficarão isoladas do meio ambiente, não há risco de contaminação radioativa pelo ar ou pela chuva.
Os painéis solares do parque produzirão um excedente de eletricidade que será vendido para a concessionária local.
Ocupando uma área de 2,4 hectares, o parque servirá também como escola, onde as crianças terão aulas sobre a importância do cultivo sustentável e das energias renováveis - lá não será necessário nenhum esforço para que as pessoas saibam quem ganha e quem perde com a energia nuclear.
Várias grandes empresas ajudaram a financiar o projeto, entre elas a Toshiba e a Mitsubishi, além de fundos governamentais.