segunda-feira, 5 de maio de 2014

E agora? Dança da chuva?

05/05/2014 09h30 - Atualizado em 05/05/2014 09h30

Nível de água do Sistema Cantareira chega à marca dos 10%

Não chove há nove dias na região do sistema.
Alckmin disse que descarta implantar racionamento em 2014.


Do G1 São Paulo
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Vista da Represa Jaguari, na cidade de   Vargem, no interior de São Paulo, onde   o índice que mede o volume de água   armazenado no Sistema Cantareira   registrou 11,96% da capacidade total   dos seus reservatórios, nesta quinta-feira (10) (Foto: Denny Cesare/Código19/Estadão Conteúdo)Vista da Represa Jaguari, do Sistema Cantareira, na cidade de Vargem, interior de São Paulo (Foto: Denny Cesare/Código19/Estadão Conteúdo)
O volume acumulado no Sistema Cantareira caiu a 10% nesta segunda-feira (5). A queda foi de 0,1%, já que neste domingo o índice estava em 10,1%. Há nove dias não chove na região do sistema e também não há previsão de chuvas para os próximos dias.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, descartou neste domingo (4) a implantação do racionamento de água em 2014 apesar da crise no sistema Alckmin respondeu a questionamento sobre o rodízio durante coletiva de abertura da 18ª edição da Parada do Orgulho LGBT.  Em fevereiro, Alckmin havia descartado o racionamento, mas dizia contar com chuvas.
A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) realiza obras emergenciais, desde o dia 17 de março, para retirar água do fundo dos reservatórios do Sistema. Segundo a companhia, o "volume morto" poderá abastecer a Grande São Paulo por quatro meses e deve começar a ser usado entre julho e agosto.
A obra está orçada em 80 milhões de reais e vai tornar útil uma reserva de 300 bilhões de litros de água que fica abaixo do nível das comportas.
Segundo um cálculo feito pelo professor especialista em recursos hídricos da Universidade de São Paulo (USP) Rubem Porto, e publicado pelo G1 em 19 de março, a água do Cantareira deve durar até setembro. Com o uso do volume morto, o abastecimento na Região Metropolitana de São Paulo ganha um "respiro" até fevereiro de 2015.
Conta mais cara
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou em 22 de abril que os moradores da região metropolitana abastecidos pelo Sistema Cantareira terão acréscimo na conta caso aumentem o cosumo de água.

De acordo com Alckmin, o consumidor que gastar acima da média no próximo mês pagará conta 30% mais cara em junho. Já os consumidores de 31 cidades atendidas pela Sabesp que conseguirem economizar 20% receberão desconto de 30%
Quando questionado nesta terça-feira (29) sobre a previsão para a utilização do volume morto do Sistema Cantareira, o governador afirmou que haverá uma reunião de secretários de várias pastas para a avaliação da eficácia da extensão do bônus pela economia de água para 31 cidades atendidas pela Sabesp.
“Vai ter uma reunião de avaliação para ver o resultado. Acho que todas [as cidades] vão ajudar [a poupar água]”, afirmou.
Alckmin voltou a explicar que a economia de água em cidades abastecidas por outros sistemas podem contribuir para garantir o abastecimento de bairros originalmente abastecidos pelo Cantareira. De acordo com Alckmin, os sistemas Alto Tietê e Guarapiranga aliviaram a situação do Cantareira. A partir de setembro, o Riacho Grande também deverá atuar no mesmo sentido. 
“Temos uma reserva técnica [volume morto] de 400 milhões de metros cúbicos. Nós pretendemos retirar, se necessário, 190 milhões. As obras estão praticamente concluídas”, afirmou. Ele não afirmou qual será a data em que começam a operar. “Provavelmente em maio”, afirmou.

Ninguém liga...



A blindagem contra radiação de celulares funciona?




A-blindagem-contra-radiação-de-celulares-funciona-discovery-noticias


Quase todo mundo tem um celular, e há alguns anos, o temor de que os campos eletromagnéticos (CEMs) dos telefones sejam cancerígenos criou um enorme mercado potencial.


Alguns consumidores usam fones de ouvido para falar ao celular, outros compram protetores especiais que são inseridos nos celulares e supostamente bloqueiam as ondas eletromagnéticas nocivas.


No início desta semana, na seção Ciência do New York Times, um anúncio de página inteira divulgava um certo Aires Shield, que promete “neutralizar a radiação nociva” dos celulares. Segundo o material promocional, a radiação pode causar depressão, estresse, dores de cabeça, insônia, depressão e até câncer no cérebro.


Disponível em uma ampla variedade de modelos, que custam entre 39 dólares (Aries Shield, “um microprocessador de silício que decompõe oscilações nos campos eletromagnéticos”) a 249 dólares (Aires Defender Utility, “com dois microprocessadores de última geração, que fornecem proteção universal contra a poluição eletromagnética das frequências de banda larga”).


O conteúdo do site da empresa discorre sobre hologramas, modelos fractais e energias. Apesar da aparência arrojada, há razões para desconfiar de que o Aires Shield e outros escudos antirradiação não estejam à altura do que prometem.


Por exemplo, embora o anúncio afirme que o produto é “premiado e clinicamente aprovado”, não há nenhuma informação ou evidência disponível que comprove cientificamente sua eficácia. O site está repleto de erros ortográficos, o que é bem estranho para uma empresa multinacional de alta tecnologia.


A página “Pesquisas”, por exemplo, afirma que “A Aires Technologies são mais de 12 anos (sic). Durante esse período, foi realizada uma série de estudos sobre os mecanismos de transformadores coesos, com efeito sobre os processos físicos, químicos, tecnológicos e biológicos. Os estudos foram realizados em estreita colaboração com as principais instituições acadêmicas e de pesquisa”.



Há poucas referências a estudos já publicados ou artigos científicos que comprovem que o blindagem da Aires (ou qualquer outra) realmente funciona. A página


“Pesquisas” contém uma lista impressionante de estudos que parecem científicos e descobertas que demonstram a importância de produtos do gênero contra a radiação dos celulares – por algum motivo, todos da Rússia.





A maioria das pesquisas é atribuída a uma certa “UPEPP”, provavelmente a Universidade Politécnica Estadual de São Petersburgo, e algumas delas teriam sido realizadas pela Academia Médica Militar de Kirov. No entanto, não está claro por que uma academia militar conduziria testes clínicos sobre radiação de celulares de uso civil. Os nomes dos cientistas responsáveis foram omitidos, assim como quaisquer resultados publicados.


Recheada de fotos aleatórias de bancos de imagens e ilustrações genéricas de cientistas, laboratórios e cérebros, a linguagem do site é intencionalmente complicada, entremeada por jargão médico. Na verdade, até uma leitura superficial dos estudos citados desperta suspeitas, sugerindo que a informação não é confiável. Por exemplo, um dos “estudos” afirma que “um organismo humano vivo consiste principalmente de água (95% de água na infância e 60% na velhice)”.


W. Kim Johnson, físico aposentado e ex-presidente da Academia de Ciências do Novo México, analisou o site da Aires para o Discovery Notícias e afirmou que o material é “balela”. “Os autores da descrição técnica do dispositivo da Aires parecem usar uma seleção aleatória de termos técnicos. A descrição do dispositivo é puro jargão e, no fim das contas, não quer dizer nada”.
“Por exemplo”, cita Johnson, “o que uma estrutura fractal tem a ver com um holograma? A resposta é, naturalmente, nada que seja visível. Em seguida, vem uma explicação complicada sofre os ‘efeitos psicoemocionais’ dos celulares em seres humanos devido a emissões de baixa frequência. Isso também é balela. Resumindo, é conversa pra boi dormir, mas pode enganar quem não tem formação científica”, alerta.
O fato de o produto ser descrito como “gadget” dezenas de vezes nos supostos estudos é mais um indício de que algo está errado. A maioria dos editores de prestigiadas revistas médicas desaprova autores que se referem a equipamentos médicos complexos como “gadgets”.
O Aires Shield pode até ser um produto autêntico, mas as informações do website só comprometem sua credibilidade.
Segurança no celular
O fato é que a blindagem contra a radiação eletromagnética é desencessária porque os celulares não são perigosos. E os cientistas citam várias razões para os mecanismos que supostamente prejudicam a saúde serem cientificamente improváveis.
Para começar, os campos eletromagnéticos gerados pelos celulares não são potentes o bastante para romper as ligações moleculares e químicas nas células humanas e, portanto, não podem danificá-las como a radiação ionizante. Além disso, os campos elétricos gerados pelos celulares são muito mais fracos que os que ocorrem naturalmente no interior do organismo.
Abaixo, segue o trecho de uma conclusão publicada em uma revista científica sobre as ligações entre campos eletromagnéticos, celulares e saúde: “A pesquisa epidemiológica mostra um nível baixo de associação, inconsistências e relações ausentes de dose/efeito. Um mecanismo biológico de ação ainda é discutível. Não foi comprovado nenhum dano à saúde humana. Conclusão: não há base científica para os efeitos nocivos dos CEMs sobre a saúde humana”.
Segundo Johnson “o corpo humano é constantemente exposto a muitas outras fontes de radiação eletromagnética de baixa e alta frequência, tanto naturais como artificiais. Os celulares emitem uma quantidade de energia tão pequena que nem se compara à exposição normal às fontes de radiação eletromagnética”.
“Não há nenhuma evidência publicada nas revistas científicas tradicionais que comprove que os celulares prejudicam a saúde dos seres humanos. Mas existem muitas pessoas dispostas a vender produtos para proteger as pessoas de uma coisa que simplesmente parece não existir”, conclui Johnson.
Por Benjamin Radford

100th anti-nuclear protest held in Tokyo, but with far fewer people

100th anti-nuclear protest held in Tokyo, but with far fewer people

May 04, 2014
By SATORU OGAWA/ Staff Writer

Keiko Kato, a regular participant in Friday night anti-nuclear protests in Tokyo, holds a sign reading “Don’t make us say this 100 times” on May 2. It was the 100th such protest in front of the prime minister’s office in Tokyo’s Chiyoda Ward. (Satoru Ogawa)
Keiko Kato, a regular participant in Friday night anti-nuclear protests in Tokyo, holds a sign reading “Don’t make us say this 100 times” on May 2. It was the 100th such protest in front of the prime minister’s office in Tokyo’s Chiyoda Ward. (Satoru Ogawa)


Anti-nuclear demonstrators held their 100th rally in Tokyo on May 2 amid concerns over the dwindling number of participants at the Friday night fixture in front of the prime minister’s office.
The citizens groups behind the protests wonder how they can mobilize the “silent majority” to sustain the movement. However, some say the shrinking attendance has strengthened participants’ spirit and sense of commitment to protect the “beacon of hope.”
At 6 p.m. before sunset on May 2, people hoisting banners calling for nuclear-free Japan stood in neat rows along the sidewalk leading to the prime minister’s office in Chiyoda Ward. They started chanting “we oppose nuclear resumption.”
Organized by the Metropolitan Coalition Against Nukes, the demonstration targeted moves to restart two reactors at the Sendai nuclear power plant in Kagoshima Prefecture. The Nuclear Regulation Authority is in the final stage of safety screenings at the plant, operated by Kyushu Electric Power Co.
Keiko Kato, a 68-year-old translator from Kawasaki, raised a handwritten sign that read: “No nukes: Don’t make us say this 100 times!”
It was her 93rd Friday night protest.
“I will attend this protest until all reactors become decommissioned so that we won’t hand over this ill legacy to future generations,” Kato said.
The Metropolitan Coalition Against Nukes, which comprises 11 citizens groups and individual supporters, said about 3,000 people participated in the 100th protest, three times more than the average draw.
The first Friday night demonstration was held on March 29, 2012, a year after the Fukushima nuclear disaster unfolded.
It soon became a weekly event in front of the prime minister’s office because the location and demonstration hours were convenient for those who work during the daytime and homemakers.
In its heyday in June 2012, the rally drew as many as 200,000 people on one night.
Saiko Yokozeki, a 44-year-old high school teacher from Tokyo’s Shinjuku Ward, participated in the May 2 rally with her three children. The family has joined in the event around 10 times over the past two years, and Yokozeki has noticed that the number of participants is shrinking.
“We are becoming desensitized to and less and less interested in the reality of Fukushima, although the plant is still emitting radiation-contaminated water every day,” she said. “Someone must keep standing here to raise voices of opposition (to nuclear power).”
Norimichi Hattori, a 38-year-old corporate worker from Tokyo’s Edogawa Ward, said he has regularly attended the rally since its early days to remind himself to never forget about Fukushima.
“In fact, the protest still attracts first-time participants,” he said.
The rallies in the center of the nation’s capital have spurred similar movements across Japan. More than 40 citizens groups nationwide stage Friday night protests in their hometowns.
Tetsu Iwai, a 67-year-old leader of an anti-nuclear group in Kagoshima that has held Friday demonstrations against the resumption of the Sendai plant, said the Tokyo rallies have served as a morale booster for movements across Japan.
“The people who are holding on in Tokyo have sent us a lot of emotional support,” Iwai said.
Eiji Oguma, a professor of historical sociology at Keio University who has participated in the Tokyo rallies, said it is critically important for the protest in this form to continue because “it can visualize public opinion and serve as a flag to lead the people.”
“Because there is much public support for the abolishment of nuclear power, movements such as this can eventually affect the course of the country,” he said.
Popular writer Kaoru Takamura attributed the declining numbers at the Tokyo protests to the pro-nuclear government’s policy of preventing the nuclear issue from becoming a focal point of national debate.
“Politicians have tried to prevent national debate on the nuclear issue and the problem surrounding nuclear energy from surfacing. It is against this background that people’s urgent sense of alarm over nuclear power is clouded by their busy daily lives,” Takamura said.
“It could simply be arrogance if politicians assume that the declining number of protesters signals a diminishing sense of rejection of nuclear power among the general public.”
By SATORU OGAWA/ Staff Write

Morar no Brasil é "sonho" internacional...Por quê?

Morar no Brasil é "sonho" internacional

Quem mais tem vontade de vir para o Brasil são os argentinos: 6% se mudariam para cá se tivessem a chance

http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/morar-no-brasil-e-sonho-internacional

Lucas de Abreu Maia e Rodrigo Burgarelli. Colaborou Laura Maia de Castro, do 
Dado Galdieri/Bloomberg
Arco-íris é visto no Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro
Arco-íris é visto no Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro: Brasil é um dos destinos mais cobiçados por estrangeiros para morar
São Paulo - O Brasil é um dos 12 países mais cobiçados para se morar, segundo uma série de pesquisas feitas em 65 nações pelo WIN - coletivo dos principais institutos de pesquisa do mundo - e tabulada pelo Estadão Dados.
O crescimento econômico na última década, aliado à boa imagem cultural do País no exterior, fizeram com que o Brasil fosse citado como destino dos sonhos por moradores de dois em cada três países onde foi feito o estudo.
Na lista dos destinos mais cobiçados por quem não está feliz na terra natal, o Brasil é o único da América Latina, o único Bric (grupo formado por Brasil, Rússia, China e Índia) e a única nação ocidental em desenvolvimento. As pesquisas foram feitas no fim do ano passado e ouviram mais de 66 mil pessoas ao redor do globo.
Elas foram questionadas se gostariam de morar no exterior se, hipoteticamente, não tivessem problemas como mudanças ou vistos e qual local elas escolheriam. Por isso, os resultados dizem mais sobre a imagem dos destinos mencionados do que com imigrantes em potencial.
Se esse desejo virasse realidade, o Brasil receberia em torno de 78 milhões de imigrantesnesse cenário hipotético. Mas, em um mundo sem fronteiras, a população do País diminuiria - 94 milhões de brasileiros se mudariam para outras nações, se pudessem. Ainda assim, 53% dos brasileiros não desejam emigrar, porcentual acima da media mundial.
Quem mais tem vontade de vir para o Brasil são os argentinos: 6% se mudariam para cá se tivessem a chance. O Brasil também está entre os cinco mais cobiçados por peruanos e mexicanos. Mas não são apenas latinos que gostariam de viver aqui.
Os portugueses acham o Brasil mais atrativo do que a Alemanha, os italianos o preferem à França, os australianos o consideram o segundo país mais desejável, os libaneses o colocam em posição tão alta quanto a Suíça e até no longínquo Azerbaijão o Brasil aparece entre os quatro destinos mais sonhados, na frente até dos Estados Unidos.