sexta-feira, 11 de julho de 2014

Os dez lugares mais poluídos do mundo

Os dez lugares mais poluídos do mundo


http://eco4planet.com/blog/2014/07/os-dez-lugares-mais-poluidos-mundo/

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Cerca de 200 milhões de pessoas no mundo têm suas vidas ameaçadas por conta do confronto direto com a poluição do meio ambiente. Solo contaminado por metais pesados, lixo químico espalhado no ar, resíduos eletrônicos tóxicos nos rios… Estes são apenas exemplos citados no relatório da Fundação Green Cross.

Depósito de lixo de Agbogbloshie, em Gana
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O relatório classificou o segundo maior depósito de lixo da África Ocidental como um dos mais poluídos do planeta. O que compõem seu cenário? Pilhas de discos de satélites e televisores quebrados! A queima de fios metálicos envoltos em plástico, a fim de recuperar o cobre, torna o lixo ainda mais perigoso, além de liberar chumbo na área.

Rio Citarum, na Indonésia
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Cerca de 2 mil fábricas usam o rio como fonte de água e despejam seus resíduos industriais nele. Mil vezes mais poluídas que água potável e contendo grandes quantidades de alumínio e ferro, o Citarum ainda abastece milhões de pessoas nas regiões por onde passa. Dá pra acreditar?

Centro industrial de Dzerzhinsk, na Rússia
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Um dos centros industriais químicos mais importantes do mundo, onde entre 1930 e 1998, cerca de 300 mil toneladas de lixo químico foram depositadas, claro, de forma incorreta. Essas substâncias acabaram poluindo tanto o lençol freático quanto o ar e, hoje, a expectativa de vida para quem vive lá é de 47 anos entre as mulheres, e apenas 42 anos para os homens.

Usina nuclear de Chernobil, na Ucrânia
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Muito lembrada até hoje como o local do maior acidente nuclear da história, ocorrido no dia 25 de abril de 1986. Uma nuvem de radioatividade causada por um incêndio e o derretimento nuclear fez com que ninguém mais pudesse morar a menos de 30 quilômetros de distância da região. O solo na área da antiga usina ainda é contaminado e coloca em risco a produção de alimentos.

Curtumes de Hazaribagh, em Bangladesh
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Hazaribagh tem mais curtumes do que qualquer outro lugar de Bangladesh, sendo que a maioria dessas fábricas usa métodos antigos e ineficazes e acaba despejando cerca de 22 mil litros de resíduos tóxicos por dia no rio Buriganga, que é a principal fonte de abastecimento de água de Dhaka. Muitos moradores sofrem de doenças de pele e das vias áreas causadas pelo material cancerígeno.

Minas de chumbo em Kabwe, na Zâmbia
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Durante um século, minas de chumbo liberaram metais pesados por meio de partículas de poeira que caíam no chão tanto na cidade quanto nos arredores. Hoje, em Kabwe, a segunda maior cidade da Zâmbia, muitas crianças sofrem com elevados índices de chumbo no sangue.

Minas de ouro em Kalimantan, na Indonésia
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Kalimantan é particularmente conhecida por suas minas de ouro onde, para obter o metal precioso, muitos mineiros usam mercúrio, liberando mais de mil toneladas de material tóxico no meio ambiente todo ano, poluindo os lençóis freáticos.

Rio Matanza-Riachuelo, na Argentina
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Cerca de 5 mil fábricas despejam esgoto nas águas do rio. Mais de um terço de sua poluição é responsabilidade de produtores químicos, segundo o relatório da fundação Green Cross, por conter grandes quantidades de zinco, chumbo, cobre, níquel, além de outros metais pesados. A população da região sofre de problemas intestinais e nas vias aéreas.

Delta do rio Níger, na Nigéria
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O Delta do rio Níger é uma área de alta densidade populacional: concentra 8% de toda a população da Nigéria. O local sofre com poluição por petróleo e hidrocarbonetos, que contaminam o solo e os lençóis freáticos. Em média, o equivalente a 240 mil barris de petróleo atingem o delta por ano por conta de acidentes ambientais ou roubo da matéria-prima.

Cidade industrial de Norilsk, na Rússia
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Aproximadamente 500 toneladas de óxidos de cobre e de níquel, além de 2 milhões de toneladas de óxido de enxofre, são liberados na cidade, fazendo com que poluição do ar seja tão grande que a expectativa de vida dos trabalhadores das indústrias da cidade é dez vezes menor do que a média registrada na Rússia, de 69,8 anos, em 2013.
Fonte / Imagens: DW

O recorde não é só no futebol...

Terça, 08 de Julho de 2014 às 09:38

Alemanha: recorde de energia solar


O instituto de pesquisa Fraunhofer ISE anunciou que a Alemanha estabeleceu um recorde para o uso de energia solar em 9 de junho, dia em que 50,6% da demanda de energia do país passou a ser atendida pela incrível tecnologia de captação da energia do sol. Parece que estamos cada vez mais próximos de uma solução eficaz e sustentável para problemas de um futuro que não demorará muito para chegar.
Aquela conversa de que o mundo se criou sobre um modelo de desenvolvimento que está ruindo e correndo rumo à falência parece velha, mas a verdade é que esse papo é cada vez mais atual. Quanto mais ouvimos falar que os recursos naturais que são base para a economia mundial, como o petróleo e até água potável, estão chegando a um fim natural por conta do uso excessivo que fazemos deles, mais subestimamos esses fatos.
Mas a verdade é que precisamos de soluções. São implementações de tecnologias como essa que a Alemanha colocou em prática que acendem uma luz no fim do túnel para a humanidade.

A energia solar na Alemanha
Você deve estar se perguntando: mas bem a Alemanha!? Achei que os dias por lá fossem mais cinzentos do que ensolarados… Pois é. Eu fiquei com essas pergunta martelando na minha cabeça também. E a reposta é que apesar de não ter os céus mais limpos do mundo, a Alemanha foi compelida a investir nessa tecnologia.

Ao invés de ocupar enormes fazendas, como outros países mais privilegiados pelo sol, o foco do gelado país europeu são coletores solares instalados em casas, empresas e edifícios de qualquer tipo.
Atualmente, mais de 90% dos painéis solares montados no país estão em telhados, o que fez com que a terra da cerveja quebrasse dois recordes praticamente ao mesmo tempo: a produção de energia solar chegou a 24,24 GW entre as 13h e 14h no último dia 6 de junho e, ao longo de toda essa semana, o país produziu 1,26 TWh de eletricidade a partir da mesma tecnologia. Como dissemos no começo do texto, esses valores são capazes de atender 50,6% da demanda de energia de todo o país.
Só para você ter uma ideia de como esses números são significativos, relatórios recentes mostraram que nos Estados Unidos a produção de energia solar corresponde a apenas 0,2% da produção total de energia no país. Claro, os EUA é um país bem maior que a Alemanha. Mas, proporcionalmente, podemos ver que os americanos estão realmente muito atrás nesse quesito.

Ajuda do governo
Para fazer uma mudança tão profunda quanto essa, a população ganhou um incentivo. A popularidade de painéis solares nos telhados das casas foi reforçada por subsídios generosos do governo, juntamente com uma campanha publicitária bem sucedida. O movimento faz parte de um plano do governo alemão para reduzir as emissões de gases do efeito devido à eletricidade tradicionalmente ser produzida em centrais elétricas a carvão e usinas nucleares, de forma que o conjunto dessas instalações está programado para encerrar definitivamente em 2022. Para concretizar tal objetivo, o país tem investido muito em energia solar, energia eólica e biomassa, embora claramente a energia solar tenha se tornado a líder nacional.

Problemas
A mudança para a energia solar não foi isenta de problemas, é claro. O governo planeja reduzir ou eliminar os subsídios o mais depressa possível e a procura por baterias para armazenar a eletricidade feita em casa está superando a oferta, o que naturalmente leva a um aumento nos preços.

Além disso, não está claro que papel esses equipamentos irão desempenhar no futuro. Atualmente, muitos proprietários estão relatando que a produção de energia excede a demanda em dias ensolarados, e por isso vendem o que sobra para empresas de energia elétrica, que armazenam para ter uma reserva para dias nublados.


Imprensa SEESP
Fonte: VDI Brasil